7 dezembro 2025

“Os Departamentos de Justiça e de Estado anunciam uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. Ele utiliza organizações terroristas estrangeiras para trazer drogas letais e violência ao nosso país”, afirmou.

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Washington, 7 de agosto de 2025 — Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (7) que dobraram a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. O valor passou de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões), tornando-se uma das maiores recompensas oferecidas por um líder estrangeiro na história recente dos EUA.

O anúncio foi feito pela procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, que classificou Maduro como “uma ameaça direta à segurança nacional dos Estados Unidos”. Segundo Bondi, o presidente venezuelano estaria envolvido com organizações terroristas internacionais para facilitar o tráfico de drogas em larga escala, sendo descrito como “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.

“Os Departamentos de Justiça e de Estado anunciam uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. Ele utiliza organizações terroristas estrangeiras para trazer drogas letais e violência ao nosso país”, declarou Bondi em coletiva de imprensa.

Ainda no início de janeiro, sob o governo do presidente Joe Biden, os EUA já haviam publicado um cartaz de “procurado” com a imagem de Maduro, oferecendo inicialmente US$ 25 milhões. O novo valor indica o aumento das tensões entre Washington e Caracas, além de reforçar a posição americana de não reconhecer a legitimidade do governo de Maduro.

O governo venezuelano ainda não se manifestou oficialmente sobre o novo anúncio, mas, em ocasiões anteriores, Maduro acusou os Estados Unidos de tentarem promover um golpe e desestabilizar o país por meio de sanções econômicas e ações diplomáticas.

A recompensa faz parte de uma ofensiva mais ampla contra o tráfico internacional de drogas e o apoio a grupos considerados terroristas, intensificada pelo Departamento de Justiça nos últimos meses. Além de Maduro, outros altos funcionários do governo venezuelano também enfrentam acusações nos EUA.

A medida aprofunda o isolamento diplomático do governo venezuelano e levanta dúvidas sobre possíveis reações da comunidade internacional, especialmente entre aliados de Caracas, como Rússia, China e Irã.

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