Uma nova pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (25/8) mostra que a população brasileira está dividida em relação a um possível impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O levantamento aponta que 46% dos entrevistados são favoráveis à medida, enquanto 43% se dizem contrários. Outros 11% não souberam ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 17 de agosto, com 2.004 pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Os números indicam um cenário de empate técnico entre os que defendem e os que rejeitam a saída do ministro.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Alexandre MoraesReprodução: TV Justiça Ministro Alexandre de Moraes é alvo da Lei MagnitskyFoto: Givaldo Barbosa Alexandre de MoraesReprodução: Agência Brasil Alexandre de MoraesFoto: Evarista Sa/AFP Alexandre de Moraes foi o relatorReprodução: YouTube/TV Justiça
Voltar
Próximo
Leia Também
Política
“Alcolumbre deixou claro que o Senado não vai se curvar à chantagem”, afirma Randolfe
Política
Após prisão domiciliar de Bolsonaro, Flávio propõe “pacote da paz” com anistia e impeachment de Moraes
Política
Flávio Bolsonaro visita pai em prisão domiciliar e critica Moraes: “Não fez favor nenhum”
Política
Flávio pede impeachment de Moraes após prisão de Bolsonaro: “Milícia secreta”
O tema ganhou força após a decisão de Moraes que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em reação, parlamentares de oposição protocolaram um pedido de impeachment no Senado. Para que a medida avance, seria necessário o apoio de 54 senadores,dois terços da Casa. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), entretanto, já afirmou que não pretende pautar o pedido, mesmo que haja apoio unânime entre os parlamentares.
O levantamento também avaliou a percepção da população sobre a sanção da Lei Magnitsky, aplicada pelos Estados Unidos contra Moraes. De acordo com a pesquisa, 49% consideram a medida injusta, enquanto 39% a veem como justa. Outros 12% não souberam ou não responderam. A legislação norte-americana prevê punições como bloqueio de bens, congelamento de contas e restrição de entrada em território dos EUA, voltadas a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.






