O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou neste sábado (27/9) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrerá à reeleição em 2026. “Ele [Lula] é candidato a presidente, sim”, disse durante participação no Podcast Três Irmãos, em São Paulo.
Haddad também foi questionado sobre a possibilidade de ele próprio voltar a disputar a Presidência em 2030, após ter sido derrotado por Jair Bolsonaro (PL) em 2018. O ministro respondeu que, até lá, “muita coisa pode acontecer”.
Leia também
-
Tarcísio nega aval de Bolsonaro para 2026: “Sou candidato à reeleição”
-
Presidente do PT diz que reeleição de Lula será recado ao fascismo
-
A reeleição de Lula tem uma condição: e ela não é a oposição
-
Lula tem plano caso não seja candidato à reeleição em 2026
“Candidatura à Presidência não pode ser um projeto de uma única pessoa. ‘Eu vou ser’. Não faz sentido isso”, pontuou. Sobre a derrota para Bolsonaro, Haddad afirmou que não esperava ser candidato em 2018 e que, depois da inelegibilidade de Lula, outras pessoas estavam mais bem posicionadas. “Mas não entrei na disputa para fazer figuração, entrei para ganhar.”
O ministro ainda afirmou que a vitória em uma eleição depende de diversos fatores e oportunidades únicas. “Você faz planos para ser prefeito, para ser ministro. Mas, para ser presidente, quase que o destino precisa te catapultar para essa posição.”
Lula candidato em 2026
- No início de setembro, o presidente Lula disse que ainda não definiu se irá disputar a reeleição, mas enfatizou que se for para ser candidato, entrará na disputa para ganhar.
- O petista, até o momento, é o único nome posto mais à esquerda para disputar o Palácio do Planalto no ano que vem.
- “Eu digo para todo mundo e digo para os meus companheiros. Só tem uma hipótese de eu não ser candidato, é se eu tiver algum problema de saúde, ou se aparecer um candidato melhor do que eu”, afirmou em entrevista ao SBT.
- Lula também reforçou que a extrema-direita não voltará à presidência.
- “Uma coisa eu posso te dizer: a extrema-direita não voltará a governar esse país. Porque os democratas desse país não irão permitir […] Se eu tomar a decisão de ser candidato, eu digo para todo mundo, eu serei candidato para ganhar eleições e aí não importa quem seja um candidato adversário.”
