10 dezembro 2025

Bahia registra mais um possível óbito por intoxicação de metanol

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© Biodiesel Brasil

Um homem de 56 anos morreu na madrugada desta sexta-feira (3) em Feira de Santana, na Bahia, em circunstâncias que podem estar relacionadas à intoxicação por metanol, segundo informações das autoridades de saúde municipais e estaduais. O paciente deu entrada na UPA da Queimadinha, mas não resistiu.

O governo da Bahia informou que o caso será acompanhado pelas equipes de vigilância local e estadual, com apoio das autoridades de segurança pública, e que amostras biológicas foram coletadas para análise laboratorial, com resultado previsto em até sete dias para confirmar ou descartar a intoxicação por metanol. O estado também mantém diálogo com o Ministério da Saúde e outras autoridades sanitárias nacionais para monitoramento de casos em outros estados.

Segundo dados do governo federal, até 2 de outubro, o Brasil contabilizava 48 casos suspeitos de intoxicação por metanol, com 11 confirmados por meio de exames laboratoriais do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs). Uma morte por metanol já foi confirmada em São Paulo, enquanto outros sete óbitos seguem em investigação: dois em Pernambuco e cinco em São Paulo.

O metanol é altamente tóxico e, quando ingerido, é metabolizado em substâncias perigosas como formaldeído e ácido fórmico, podendo levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem visão turva ou perda da visão, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese intensa.

As autoridades alertam que, ao identificar qualquer sintoma após consumo de bebidas suspeitas, é fundamental buscar imediatamente atendimento médico e contatar instituições especializadas:

  • Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001

  • CIATox da sua cidade (orientação especializada)

  • Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733

Além disso, é importante que qualquer pessoa que tenha consumido a mesma bebida procure avaliação médica imediata, já que atrasos no tratamento aumentam o risco de complicações graves e óbito.

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