Único autor vivo da versão original de “Vale Tudo”, Aguinaldo Silva decidiu entrar no jogo das teorias sobre o destino de Odete Roitman (Debora Bloch) na história assinada por Manuela Dias. Durante a festa de lançamento de “Três Graças”, novela que estreia no dia 20 de outubro no lugar do remake, o veterano roteirista reacendeu o debate em torno da morte da vilã mais icônica da teledramaturgia brasileira.
“Suspeito que a Odete não morreu, mas é só uma suspeita”, disparou Aguinaldo, em conversa com o “Gshow” e o “Bom Dia São Paulo”, sugerindo que a personagem pode estar viva e bem escondida, prestes a dar um último golpe no público.
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Apesar de, à primeira vista, parecer apenas uma provocação bem-humorada, a fala do autor tem lastro em detalhes cada vez mais evidentes no enredo da nova versão. Em um dos capítulos recentes, Marco Aurélio (Alexandre Nero) se refere a Odete no presente durante um papo com Leila (Carolina Dieckmann), como se tivesse certeza de que ela sobreviveu ao atentado. Na sequência, muda de assunto rapidamente, reforçando o clima de mistério.
A coluna já havia alertado sobre a possibilidade de Odete ressuscitar no último capítulo no que seria uma homenagem invertida ao encerramento clássico de “Vale Tudo” de 1988, no qual Marco Aurélio (Reginaldo Faria) fugia do país impune, debochando da Justiça e da audiência.
Na possível reviravolta, Odete teria fingido a própria morte e voltaria triunfante, zombando de todos. Há ainda pistas sutis no roteiro: o corpo da vilã nunca foi mostrado de perto, e o caixão permanece lacrado. Enquanto isso, Aguinaldo Silva, um dos criadores da história original ao lado de Gilberto Braga e Leonor Bassères, vai aquecendo o terreno para “Três Graças” — e para a possível ressurreição da vilã que ele ajudou a imortalizar.






