O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9/10) que a equipe econômica já prepara alternativas para apresentar para o governo após a Medida Provisória (MP) do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) caducar nessa quarta-feira (8/10).
Na data, a Câmara dos Deputados decidiu retirar da pauta a MP, que substituía o aumento original do IOF por novas alíquotas em outros tributos. A decisão, aprovada por 251 votos contra 193, representa um revés importante para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que consideravam a medida provisória um elemento fundamental para o equilíbrio do Orçamento de 2026.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Arthur Lira (PP-AL)Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados Plenário Câmara dos Deputados – Internet Reprodução Plenário da Câmara dos DeputadosReprodução: Câmara dos Deputados Plenário Câmara dos Deputados – Internet Reprodução Plenário Câmara dos DeputadosReprodução: Câmara dos Deputados Também estiveram presentes na cerimônia os convidados: o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB); o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o antecessor de Fachin na presidência do STF, ministro Luís Roberto Barroso; e o presidente do Senado Federal que não está no frame de vídeo, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP)Reprodução: YouTube/STF
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Segundo cálculos do governo, haverá um impacto de R$ 46,5 bilhões até 2026 no Orçamento, sendo R$ 31,5 bilhões referentes à perda de receitas e R$ 15 bilhões em função de medidas de contenção de despesas que também perderam validade.
A expectativa é de que, sem a arrecadação que a MP do IOF traria, deverá haver um novo bloqueio nas despesas do Orçamento de 2025. Além disso, o ministro sugeriu que pode ocorrer um corte de emendas, mas dentro da regra fiscal.






