A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), ex-candidata à Presidência e aliada do governo Lula no segundo turno, fez um pronunciamento incisivo criticando a postura de governadores de direita por rejeitarem uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e a coordenação do Governo Federal no enfrentamento à criminalidade.
Em uma declaração que deu destaque à coragem da União em chamar o problema para si, Tebet destacou que a segurança pública é um “problema sério, endêmico e de todos nós”, e não apenas uma atribuição estadual a ser tratada de forma isolada.
A ministra questionou a recusa de governadores de direita em aderir a um esforço nacional coordenado, sob a alegação de que perderiam autoridade.
“Quem tem a força da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos peritos é o governo do estado. Era uma ação coordenada de país, um projeto de país, porque segurança pública é um dos maiores problemas a serem enfrentados pelo Brasil,” afirmou.
Tebet defendeu que a União tem o dever de auxiliar as forças de segurança estaduais a combater o crime organizado, e que essa é uma responsabilidade compartilhada que exige cooperação.
A ministra lamentou o que classificou como uma recusa política por parte da direita em dialogar sobre o tema.
“É lamentável que a direita, que sempre disse que essa bandeira da segurança pública é dela e de mais ninguém, recuse um convite para vamos sentar pôr as cartas na mesa. Não querem acordo nenhum.”
Tebet concluiu que o Governo Federal está muito bem posicionado e ciente de que a criminalidade “se combate com inteligência, com coragem, e sabe que lugar de criminoso é na cadeia,” garantindo que o governo Lula não se furtará em ajudar as forças de segurança.
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