A estreia do documentário “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, na HBO Max, trouxe à tona novas revelações sobre o relacionamento da apresentadora com Ayrton Senna, morto em 1994 durante o GP de San Marino. Em dois episódios, a produção revisita a história de amor do casal e inclui depoimentos de pessoas próximas ao piloto, como a ex-assessora dele, Betise Assumpção, e a esposa de Braguinha, um dos melhores amigos de Senna, Luiza Braga.
Segundo Betise, a relação entre Galisteu e a família de Senna nunca foi harmoniosa: “A família nunca gostou de nenhuma namorada, queria ter controle total do cara”, afirmou a ex-assessora, em um dos trechos mais comentados da série. Galisteu reforçou a percepção no documentário ao dizer que “nem a família do Ayrton seria capaz de contar a história dele como homem”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Poster do documentário “Mey Ayrton”Divulgação: HBO Max Adriane Galisteu e Ayrton SennaReprodução: Arquivo pessoal Adriane Galisteu e Ayrton SennaReprodução: Arquivo pessoal Adriane GalisteuReprodução: Portal LeoDias/Montagem Adriane Galisteu namorou Ayrton Senna por cerca de um ano e meioCrédito: Bruno Fiorentino
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O primeiro episódio também mostra o lado mais íntimo da apresentadora, que relembra sua juventude no bairro da Lapa, em São Paulo, e as dificuldades que enfrentava antes da fama. Galisteu perdeu o pai na adolescência e vivia uma relação conturbada com o irmão, envolvido com o tráfico. Aos 20 anos, conheceu Senna durante o GP do Brasil e, pouco tempo depois, iniciou o namoro.
Já no segundo episódio, o foco é o dia da tragédia. Galisteu estava em Portugal e se preparava para viajar até San Marino, mas recebeu, junto com a amiga Luiza, um telefonema de Braguinha com um recado que a abalou: “A família não quer ela aqui. Ele já morreu”. A frase sintetiza a tensão entre Galisteu e os familiares do tricampeão.
O documentário também aborda o momento em que a apresentadora foi buscar seus pertences na casa de Senna e encontrou a mãe dele, Neyde Senna. Emocionada, Galisteu relembra: “Perdi um namorado, o Brasil perdeu um ídolo. Eu não queria competir com ninguém, mas uma dor genuína e profunda era a da mãe”, disse a apresentadora.
A produção chega um ano após o lançamento da minissérie “Senna”, da Netflix, em que a figura de Galisteu foi praticamente suprimida, gerando críticas do público. A apresentadora, porém, nega qualquer tom de revanche e afirma que o documentário não é uma resposta à série da gigante do streaming, mas sim seu próprio ponto de vista sobre o que viveu.
Dirigida por João Wainer, a série combina imagens inéditas, registros pessoais e relatos emocionantes, mostrando o lado humano do ídolo da Fórmula 1 e da mulher que o acompanhou em seus últimos meses de vida.






