Os universos do direito e da moda se encontram na nova série de Ryan Murphy: Tudo é Justo (All’s Fair, no idioma original). Estrelada por Kim Kardashian, Sarah Paulson, Glenn Close, Naomi Watts e Niecy Nash, a narrativa acompanha a trajetória de advogadas especializadas na área do divórcio, enquanto navegam por ambientes e situações de misoginia. Para além da trama, os figurinos têm holofote próprio, desde silhuetas dramáticas a peças marcantes de grifes reconhecidas.
Vem conhecer!
Os figurinos da série trabalham o conceito de power dressing
Moda e direito se encontram
Quem acompanha as criações de Ryan Murphy sabe que a moda tem um papel de destaque em suas narrativas. Produções como Scream Queens, Glee e American Horror Story consolidaram sua visão estética, marcada por figurinos que não apenas constroem atmosfera, mas também funcionam como uma extensão psicológica dos personagens.
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Os looks escolhidos são uma forma de demonstrar a força feminina pela moda
Nos figurinos em geral, escolhas de cor, textura e silhueta ajudam a definir arquétipos, reforçar dinâmicas de poder e criar contrastes dramáticos que se tornam tão memoráveis quanto os próprios enredos.
A paleta de cores da série varia entre tons neutros e cores vibrantes
Por trás dos looks de Tudo é Justo, estão a figurinista Paula Bradley e sua assistente Shannon Campbell. Esta não é a primeira vez que Bradley e Murphy, o criador da série, trabalham juntos: a profissional também assina os guarda-roupas de American Horror Story e Monster: The Ed Gein Story.
A figurinista Paula Bradley explora silhuetas variadas ao longo da trama
A série conta com um leque de chapéus marcantes
No drama, Paula montou os figurinos para que duas personagens nunca estejam usando a mesma cor durante uma cena, ao mesmo tempo que também nunca contrastam entre si. Cada uma possui sua paleta de cores própria, variando entre tons pastéis, neutros e vibrantes, a depender das personalidades individuais.
Visuais das advogadas evoluem ao longo da série
Os figurinos das personagens nunca contrastam em cena
A narrativa também mostra uma progressão no guarda-roupa, já que as personagens exibem tons escuros e silhuetas menos glamourosas nas cenas iniciais no escritório dominado por homens
Paula descreveu o projeto como uma oportunidade especial por envolver moda contemporânea “superestilizada”. O conceito visual da série está profundamente ligado ao power dressing. A designer buscou inspiração em ternos das décadas de 1980 e 1990 e citou especificamente a Mugler.
Kardashian é uma das protagonistas
Os ternos variam em cores e texturas
A designer buscou inspiração em ternos das décadas de 1980 e 1990
Algumas das características que provam o power dressing em Tudo é Justo são a alfaiataria e as ombreiras largas. Segundo a figurinista, essas peças funcionam como uma maneira de as mulheres “ocuparem espaço” visualmente no ambiente de trabalho.
Ombreiras e alfaiataria marcam as produções
As bolsas em cena são um toque extra de cor e glamour nos looks
Ao fundarem sua própria agência, as advogadas fazem uma mudança definitiva para cores mais ousadas
Figurinos de Kim Kardashian
A empresária, influenciadora e também atriz Kim Kardashian, trouxe para o projeto sua própria stylist. A profissional Soki Mak ajudou a construir o estilo da personagem Allura Grant, incluindo looks de grifes como Chanel, Dolce & Gabbana, Valentino e Jean Paul Gaultier, entre outras.
Kim Kardashian trouxe sua personal stylist para o projeto
Em conversa com o Metrópoles, durante passagem pelo Rio de Janeiro, Kim Kardashian e Niecy Nash comentaram seus looks preferidos da série.
“Um dos looks que eu mais gostei foi um Dior da era Galliano, meio vermelho e de zíper, que eu usei na cena do leilão, quando estavam vendendo as joias da Judith. Acho que era algo diferente do que eu usaria, era um vermelho intenso e divertido”, afirma Kim.
Já Niecy, revela ter adorado um terninho da Harbison, parte de um look com color block que ainda não foi para o ar. Confira abaixo entrevista exclusiva com Kim e Niecy para a coluna:
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