8 dezembro 2025

“Todo mundo sabe o que ele fez”, diz Lula sobre prisão de Jair Bolsonaro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou neste domingo (23/11) sobre a detenção preventiva de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada durante uma conversa com jornalistas após o encerramento do G20.

Lula destacou que evita se pronunciar sobre deliberações da Suprema Corte, mas ressaltou que o ex-presidente teve amplo direito de defesa ao longo de todo o processo. Segundo ele, o caso passou por uma longa investigação até chegar ao desfecho atual.

Veja as fotosAbrir em tela cheia BolsonaroReprodução Instagram Bolsonaro/ montagem O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)Foto: Jorge Sant’Ana/Globo O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)Foto: Antonio Augusto/STF
Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução / Record e Agência Brasil Reprodução Internet Reprodução Internet Reprodução/Band Lula e BolsonaroReprodução Internet Bolsonaro e LulaMarcelo Camargo/Agência Brasil / Tom Molina/FolhaPress

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“A primeira coisa é que eu não faço comentário sobre decisão da Suprema Corte. A Justiça tomou uma decisão. Ele foi julgado, teve todo direito à presunção de inocência. Foram praticamente dois anos e meio de investigação, de delação, de julgamento. Ou seja, então, a Justiça decidiu, está decidido. Ele vai cumprir a pena que a Justiça determinou, e todo mundo sabe o que ele fez. Então, eu não tenho mais comentário a fazer”, afirmou o presidente.

Ao ser questionado sobre a manifestação de Donald Trump — que classificou a detenção de Bolsonaro como uma “pena” — Lula minimizou qualquer possibilidade de desgaste diplomático com os Estados Unidos.

“Acho que não tem nada a ver. O Trump tem to saber que somos um país soberano e que nossa Justiça decide. E o que decide aqui está decidido”, declarou.

Prisão de Bolsonaro
A detenção de Jair Bolsonaro ocorreu na manhã de sábado (22/11), após decisão de Moraes. O magistrado entendeu que havia “risco de fuga” e ordenou que o ex-presidente fosse levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

O despacho destacou dois elementos principais para justificar a medida. O primeiro foi a tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica — ele próprio admitiu que tentou abrir o dispositivo com um ferro de solda.

O segundo ponto citado por Moraes foi a convocação de uma “vigília” pelo senador Flávio Bolsonaro, marcada para a noite de sábado. Segundo o ministro, a movimentação poderia facilitar uma eventual tentativa de fuga para alguma embaixada.

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