Aquela cena comum no restaurante — você se levanta e dá uma mão ao garçom para juntar os pratos — pode dizer muito mais sobre você do que imagina. Para a psicóloga Cibele Santos, esse tipo de atitude cotidiana funciona como um espelho emocional.
Leia também
-
Veja o que significa andar com as mãos para trás, segundo a psicologia
-
Por que você interrompe as pessoas? A psicologia tem duas respostas
-
Você tem medo de conflito? O que isso quer dizer, segundo a psicologia
-
Por que falamos com pets como se fossem gente, segundo a psicologia
“Ajudar o garçom a tirar a mesa pode ser muito mais do que um simples gesto de gentileza“, afirma. Segundo ela, esse impulso espontâneo revela uma postura pró-social: “É quando você age de forma altruísta, buscando o bem-estar do outro sem esperar nada em troca.”
Clique aqui para seguir o canal do Metrópoles Vida&Estilo no WhatsApp
Cibele explica que quem costuma ter esse comportamento traz consigo um conjunto de características marcantes. A primeira delas é a empatia — a habilidade de perceber e compreender as emoções alheias. “Pessoas assim se colocam no lugar do outro com facilidade, e isso as move a agir”, diz.
O altruísmo aparece logo em seguida. Para a psicóloga, a disposição genuína de ajudar é quase instintiva: “É a prioridade pelo bem-estar do outro, mesmo em situações pequenas.”

Outro elemento é a consciência social, a percepção refinada de quando alguém precisa de apoio. “São indivíduos atentos ao ambiente. Eles notam as necessidades ao redor e intervêm sem hesitar”, explica.
Segundo Cibele, esses gestos também dialogam com boas habilidades interpessoais. Pessoas mais abertas ao diálogo tendem a criar conexões rápidas — e, justamente por isso, ajudam mais. E essa abertura se estende ao comportamento como um todo: “Quem ajuda costuma ter abertura a novas experiências, aprende com as interações e cresce com elas.”
Para a especialista, não há segredo: “Esses pequenos gestos contam um história rica sobre quem somos. Revelam um coração generoso e uma mente que valoriza conexão e comunidade.”






