O Metrópoles recebeu, nesta quarta-feira (10/12), o grande prêmio CNT de Jornalismo. A premiação máxima do concurso foi concedida ao fotógrafo Breno Esaki pela série de fotos que compõe a matéria multimídia “Um Brasil que desmorona: desabamentos de pontes atrasam o país”. A cerimônia de entrega do prêmio ocorreu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Na mesma ocasião, o Metrópoles também foi premiado pela reportagem “Mete marcha: gamificação coloca entregadores do iFood em risco”. A reportagem multimídia, que combina texto, fotos, infográficos e vídeos, foi escolhida como o melhor material multiplataforma apresentado no concurso.



O fotógrafo Breno Esaki recebeu o prêmio das mãos do presidente da CNT, Vander Costa
Daniel Ferreira/Metrópoles
@danielferreirafoto
Breno Esaki, vencedor do grande prêmio de jornalismo da CNT, ao lado de Lilian Tahan, CEO do Metrópoles, Otto Valle, diretor de redação, e Manoela Alcântara
Michael Melo/Metrópoles
@michaelmelo
Série de fotos publicada na reportagem “Um Brasil que desmorona” venceu o CNT
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Michael Melo/Metrópoles
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O Prêmio CNT de Jornalismo está em sua 32ª edição e é um dos mais importantes e tradicionais da imprensa brasileira. Organizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a premiação destaca reportagens que destacam a relevância do setor de transportes e de seus trabalhadores nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Brasil.
A série de imagens que mereceu o grande prêmio foi feita pelo fotógrafo Breno Esaki para a reportagem “Um Brasil que desmorona”, escrita por Jade Abreu. Os organizadores do prêmio destacaram que, em 32 edições, esta foi a segunda vez que uma série de fotos venceu a categoria principal na disputa.
Veja imagens da reportagem “Um Brasil que desmorona”:



Travessia de barco no AM: queda de pontes obriga moradores a acessar caminhos mais difíceis
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Dnit tenta restabelecer acesso provisório sobre o Rio Curuçá
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
A queda da ponte sobre o Rio Curuçá matou o marido de Rosângela Nascimento
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Estrutura de ponte abandonada por empresa construtora
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Passageiros fazem fila para pegar táxi após travessia de barco pelo Rio Curuçá
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Travessia provisória de carros sobre o Rio Curuçá
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Passageiros de ônibus precisam desembarcar e seguir viagem em travessia de barco
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Dnit tenta restabelecer acesso provisório sobre o Rio Curuçá após enchente
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Passageiros de ônibus precisam desembarcar e seguir por barco na rodovia amazonense
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Caminhão do Dnit fica preso ao quase cair no rio
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Acesso provisório sobre o Rio Autaz-Mirim também foi prejudicado pelas enchentes
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Fila de pessoas para travessia de barco
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
A investigação jornalística “Um Brasil que desmorona” parte das consequências da queda da ponte Juscelino Kubitschek entre o Maranhão e o Tocantins para relatar que esse não é um problema isolado no país. Breno Esaki e Jade Abreu viajaram 9.057,8 quilômetros e estiveram em quatro estados — Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Sul e Tocantins — documentando os impactos sociais, ambientais e econômicos do desabamento de pontes.
Os responsáveis pela concepção da reportagem “Um Brasil que desmorona” são Lilian Tahan, Olívia Meireles, Otto Valle, Márcia Delgado e Érica Montenegro, que também cuidou da edição de texto. A edição de fotografia foi feita por Daniel Ferreira e Michael Melo. O projeto gráfico multimídia é de Gui Prímola e Lara Abreu.
O minidoc que acompanha o material foi roteirizado por Arthur Herdy, editado por Gabriel Foster, Leonardo Hladczuk, Lucas Akasaki, João Gomes e Blandu Correia. O desenvolvimento tecnológico foi feito por Ítalo Ridney, Saulo Marques e Alvino Rodrigues. A revisão coube a Geisiane Sousa.
Melhor reportagem multiplataforma
A reportagem “Mete Marcha: gamificação coloca entregadores do iFood em risco”, que venceu a categoria multiplataforma, foi escrita por William Cardoso. O material revela o sistema de gamificação na plataforma de entregas iFood e os riscos que ele traz para os motociclistas. A apuração mostra como o iFood vincula os motoqueiros por meio de bônus e desafios, intensificando as missões em dias de mau tempo, trânsito intenso e em rotas mais afastadas e menos seguras.



William Cardoso, Rodrigo Freitas e Érica Montenegro representaram a equipe que participou do especial multimídia “Mete marcha”
Daniel Ferreira/Metrópoles
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William Cardoso é o autor da reportagem escolhida como melhor material multiplataforma
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Metrópoles venceu o grande prêmio e a categoria multiplataforma
Michael Melo/Metrópoles
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Foto com os vencedores de todas as categorias
Daniel Ferreira/Metrópoles @danielferreirafoto
A concepção do especial “Mete Marcha” é de Lilian Tahan, Olívia Meireles, Otto Valle, Márcia Delgado e Fabio Leite, que também cuidou da edição de texto. A coordenação do especial foi feita por Érica Montenegro. O projeto gráfico foi elaborado por Gui Prímola e Carla Sena, também responsável pelas ilustrações. As animações são de Leonardo Hladczuk.
As imagens (vídeos e fotos) foram feitas por William Cardoso, Rodrigo Freitas e Danilo M. Yoshioka. A edição de fotografias coube a Daniel Ferreira e Michael Melo. O roteiro e a edição do vídeo foram realizados por Rodrigo Freitas. O desenvolvimento tecnológico é de responsabilidade de Ítalo Ridney, Saulo Marques e André Marques. A revisão foi realizada por Geisiane Sousa.
Premiações anteriores do Metrópoles
O Metrópoles já venceu 10 vezes o Prêmio CNT de Jornalismo. No ano passado, os premiados foram “O Outro Lado do Paraíso”, na categoria Webjornalismo, e o podcast “Levando Esperança”, na categoria Melhor Trabalho de Áudio.
Em 2023, o trabalho “Estradas de papel” levou o primeiro lugar na categoria Webjornalismo. Na edição anterior, a reportagem “O progresso passou e se esqueceu de mim” ganhou as categorias Internet e Fotojornalismo. Em 2021, “A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo” ficou em primeiro lugar entre os portais de notícias.
A matéria “Invisíveis no banco da frente” ganhou a categoria Internet em 2020. Em 2019, a reportagem “Carros-fortes, homens indefesos” levou duas categorias: Fotografia e Internet. Na edição anterior, a matéria “Caminhoneiras, codinome coragem” ficou em primeiro lugar entre os trabalhos on-line.
Em 2016, o portal conquistou o troféu com a reportagem “Avisa quando chegar – O assédio que paralisa as mulheres”, e, em 2017, ganhou a matéria Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras.














