Nesta sexta-feira (12/12), a advogada de Rayane Figliuzzi emitiu uma nota após a clínica de bronzeamento da ex-peoa ser interditada durante a operação da Delegacia do Consumidor (DECON), com a Vigilância Sanitária, ocasião em que uma esteticista foi presa em flagrante na última quinta-feira (11/12). A defesa afirmou que o local está fechado há meses e que não existe nenhum atendimento ao público, muito menos realização de procedimentos.
Em defesa de sua cliente, a Dra. Márcia Marques Santos Passalini explicou que o local não funciona como clínica há meses e está desativado, sem atender ao público ou ofertar procedimentos. “O espaço é utilizado exclusivamente como depósito e shaw-room da marca de moda praia UZZI, pertencente à Sra. Rayane, o que é comprovado pela organização interna e pelo uso atual do ambiente”, esclareceu.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Defesa de Rayane Figliuzzi se pronuncia após operação da polícia em clínicaReprodução Instagram Rayane Figliuzzi/ montagem Clínica de estética de Rayane Figliuzzi é interditada em operação da Vigilância Sanitária no RJFoto: Reprodução Rayane FigliuzziReprodução Instagram Rayane Figliuzzi
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Uma mulher declarou ter sofrido queimaduras após realizar um procedimento de bronzeamento artificial em uma máquina do local. Conforme o documento, os equipamentos estavam desligados, sem uso e condições de operação, inexistindo qualquer ambiente que permitisse a oferta de algum serviço.
Sobre a presença de uma ex-funcionária no momento da operação, a defesa afirmou: “No momento da diligência, uma ex-colaboradora estava no local apenas para retirar pertences pessoais, acompanhada de uma amiga e cliente. Importante registrar que nenhuma delas realizou, solicitou ou estava autorizada a realizar qualquer atendimento, e que a polícia vinculou à Sra. Rayane atividades relativas a outra clínica, pertencente à referida ex-colaboradora, situada em endereço diverso”.
“Os produtos apreendidos consistem em cosméticos, itens de skincare, materiais de uso individual e insumos destinados ao estoque da marca UZZI, sendo que parte deles corresponde a uso pessoal da Sra. Rayane, adquiridos legalmente e com prescrição médica, inexistindo qualquer irregularidade sanitária ou comercial”, continuou.
Conforme o texto, a defesa tem imagens de monitoramento interno que registram a entrada da Polícia Civil e comprovam a ausência de clientes, assim como a inexistência de atendimentos e atividade estética. As gravações vão ser apresentadas às autoridades competentes para garantir a fiel reconstrução dos fatos.
“Todas as medidas legais já estão sendo adotadas. A Sra. Rayane Figliuzzi é empresária, possui reputação ilibada e jamais atuou de forma clandestina ou ilícita. A defesa atuará de forma técnica e responsável para restabelecer a verdade, proteger suas garantias constitucionais e buscar a responsabilização de eventuais agentes que tenham atuado em desconformidade com a lei”, finalizou a nota.
A fiscalização apura várias denúncias feitas por clientes do estabelecimento, localizado no bairro da Taquara, na zona sudoeste do Rio de Janeiro. Rayane não estava no local no momento da chegada dos agentes.
Segundo o delegado Wellington Pereira Vieira, titular da Decon, foram apreendidos produtos impróprios para consumo e duas câmaras de bronzeamento, uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Rayane se pronuncia
Ontem, Rayane também emitiu uma nota compartilhada em seu Instagram: “Entrei para o confinamento do reality show A Fazenda em setembro, tendo saído do programa recentemente. Durante esse período, estive totalmente afastada das minhas atividades profissionais e da gestão do meu antigo negócio. Desde o meu retorno, estou apenas cumprindo compromissos de agenda relacionados à emissora e ao reality show.
Esclareço que a clínica de bronzeamento estava completamente fechada e com as atividades encerradas. O espaço vinha sendo utilizado exclusivamente como depósito da minha linha de biquínis. Reafirmo que todas as máquinas estavam desligadas e com o funcionamento totalmente suspenso. Confio que todos os esclarecimentos serão feitos de forma transparente e que a verdade prevalecerá”.
