13 dezembro 2025

Homem que matou eletricista da Enel é condenado a 14 anos de prisão

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O empresário e fisiculturista Randal Rossoni foi condenado a 14 anos de prisão pela morte do eletricista Odail Maximiliano, que prestava serviço para a Enel. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (11/12) e estabeleceu que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado. Rossoni baleou e matou a vítima após o funcionário cortar a energia de uma academia na rua Antônio Carlos Lamego, zona leste de São Paulo, em março de 2024.

De acordo com a investigação, a Enel determinou o corte da luz do estabelecimento por falta de pagamento. Maximiliano era funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviço para a concessionária. Rossoni teria iniciado uma discussão e tentado agredir a equipe de eletricistas. Os trabalhadores, no entanto, conseguiram escapar e realizaram o serviço. Em seguida, se deslocaram para a avenida São Miguel para realizar outra tarefa.

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Eles foram seguidos e surpreendidos pelo empresário, que atingiu Maximiliano com um tiro na axila. A vítima de 26 anos foi socorrida, mas não resistiu.

Protesto

  • No dia seguinte ao crime, funcionários terceirizados da Enel protestaram contra a morte do trabalhador.
  • Eles fizeram um buzinaço enquanto percorriam diversas ruas da zona leste.
  • Quando chegaram no viaduto Carlito Maia, os trabalhadores desceram dos veículos e ficaram abraçados lado a lado em cima da mureta de proteção.
  • Na época, a Enel repudiou o ato de violência. “A companhia está em contato com a empresa parceira para que seja prestada assistência à família do colaborador. A Enel ressalta que foi registrado boletim de ocorrência e que acompanhará as investigações das autoridades policiais para que esse crime não fique impune”.

À polícia, o empresário Randal Rossoni admitiu que discutiu com Odail após ele cortar a fiação de energia do estabelecimento. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os PMs encontraram o criminoso na academia dele.

A Justiça de São Paulo aceitou a tese do Ministério Público e confirmou a condenação de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

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