O ano foi marcado por muitos lançamentos musicais que fizeram sucesso por meses consecutivos. Enquanto alguns artistas focaram em singles ou EPs com número reduzido de canções, outros serviram álbuns completos. Eras inovadoras, temáticas e até “mais do mesmo” conquistaram fãs e dispararam nas plataformas digitais. Do alternativo ao pop, estrelas do Brasil e do mundo viraram trilha sonora da vida de muita gente. E a equipe de Cultura do portal LeoDias elegeu os melhores álbuns de 2025.
Confira as escolhas do portal LeoDias!
Veja as fotosAbrir em tela cheia Olivia DeanReprodução Marina SenaReprodução Sabrina CarpenterReprodução/Instagram João Gomes, Jota.pê e MestrinhoFoto: Divulgação Lady GagaReprodução Instagram Tate McRaeReprodução Gaby AmarantosCrédito: Cris Vidal
Wolf AliceReprodução RosalíaReprodução Taylor SwiftReprodução/@taylorswift Carol BiazinReprodução Selena Gomez e Benny BlancoReprodução/Instagram Capa do álbum de Bad BunnyReprodução: Spotify
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“The Art of Loving” (Olivia Dean)
Repórter Eduardo Reis
A inglesa é uma das grandes revelações de 2025. Com hits como “Man I Need” e “So Easy (To Fall in Love)”, Olivia Dean finalmente colocou os pés no mainstream e estreou para o grande público com estilo. A artista consegue conciliar duas facetas que estão cada vez mais raras na indústria fonográfica: combinar o clássico com o contemporâneo.
Cantando muito e sem esforço, Olivia Dean possui influências clássicas do pop britânico (com toques de Amy Winehouse e Adele), mas também de ritmos ainda mais antigos, como a Bossa Nova. O “The Art of Loving” é a sofisticação embalada para até os ouvidos mais desatentos.
“Coisas Naturais” (Marina Sena)
Repórter Eduardo Reis
Este ano foi movimentado na música pop nacional, mas poucos nomes conseguiram convergir o sucesso comercial com a aclamação crítica. Marina Sena foi lá e fez de novo! O “Coisas Naturais” é uma grande mistura de sons, com gêneros que vão da bachata caribenha ao frevo. Esta junção mostra a profundidade do talento da cantora mineira, que é capaz de produzir trabalhos com história de cabo a rabo, concisão e trabalhar a era – algo louvável na era TikTok.
“Man’s Best Friend” (Sabrina Carpenter)
Repórter Flávio Fernandes
Sabrina Carpenter foi um dos nomes que mais se destacaram na cena musical em 2025. O álbum “Man’s Best Friend”, com os hits “Manchild” e “Tears”, causou alvoroço antes mesmo de ser lançado. Em uma das capas do disco, a “melhor amiga do homem” surgiu de joelhos e sendo agarrada pelos cabelos. O registro a colocou no centro de julgamentos e militância, mas ela provou que o conteúdo era o mais importante.
Músicas pop, liberdade feminina, refrões chiclete e clipes com qualidade de cinema não faltaram. E ela segue aproveitando cada oportunidade “agora” que bombou mundialmente.
“Dominguinho” (João Gomes, Jota.Pê e Mestrinho)
Repórter Eduardo Reis
João Gomes é, provavelmente, a figura mais unânime da música nacional. Todos gostam ou, ao menos, simpatizam. Em “Dominguinho”, a parceria com Mestrinho e Jota.Pê transforma qualquer ambiente em um local alegre, com uma MPB cadenciada em ritmos nordestinos. Hits como “Lembrei de Nós” e “Beija Flor” dispensam qualquer outra apresentação.
“Mayhem” (Lady Gaga)
Repórter Heloísa Cipriano
Retorno triunfal da Lady Gaga do velho testamento! Todos sabem que Stefani Joanne Angelina Germanotta tem o molho para compor, interpretar e ousar. Após passar anos experimentando gêneros além do pop, como jazz e country, a diva voltou ao que sabe fazer de melhor e surpreendeu a todos com o lançamento de “Mayhem”, seu oitavo álbum de estúdio. O disco estreou no topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e permaneceu nas paradas por semanas, sendo um dos álbuns mais vendidos do ano por uma artista feminina. O destaque vai para a fusão de gêneros como electro pop, industrial, disco e rock, diante de uma habilidade incrível de equilibrar temas pessoais com experiências sensoriais. É viciante!
“So Close to What” (Tate McRae)
Repórter Eduardo Reis
Realmente, este ano foi ótimo para o pop – e a notícia agrada ainda mais quem cresceu nos anos 2000. Porém, sem depender de nostalgia com retornos caça níqueis, e sim com um repertório novo. A canadense Tate McRae mergulhou fundo nas referências de Britney Spears e Pussycat Dolls e entregou um álbum dançante do começo ao fim, com uma coletânea impressionante de hits. “Sports Car”, “Revolving Door” e “It’s Ok I’m Ok” são apenas alguns exemplos.
“Rock Doido” (Gaby Amarantos)
Repórter Eduardo Reis
O Pará é uma das potências musicais não apenas do Brasil, mas do mundo. Gaby Amarantos retornou ao seu melhor estilo com o tecnobrega e provou, mais uma vez, ser uma diva pop nacional. Com pouco mais de 35 minutos, o “Rock Doido” é uma viagem frenética a Belém com as fórmulas menos convencionais dos sons característicos da Amazônia e uma verdadeira invasão em todo o país.
“The Clearing” (Wolf Alice)
Repórter Heloísa Cipriano
O quarto álbum de estúdio da banda britânica Wolf Alice representa um marco importante na trajetória do grupo: garantiu seu segundo disco número um no Reino Unido. Por isso, o trabalho do quarteto cresce comercialmente falando de forma espontânea – ainda que tímida, pois a banda é considerada indie e pouco conhecida. Criticamente, o disco foi muito bem recebido: no Metacritic, “The Clearing” atingiu uma média de 80/100, com elogios à maturidade do som e à forma como a banda incorpora influências dos anos 70. Quer melhor referência que Fleetwood Mac? É retrô, mas também atual, uma mistura perfeita para se consolidarem como uma banda original e criativa no rock alternativo. Com certeza vale seguir!
“Lux” (Rosalía)
Repórter Eduardo Reis
Prontos para a missa? Rosalía é uma daquelas artistas que nunca conseguimos acompanhar o próximo passo. Entre outubro e novembro, ela monopolizou as atenções na indústria musical com um disco com orquestra, 13 línguas diferentes, muita experimentação e totalmente único. Por mais que hits como “Berghain” ou “La Perla” tenham feito a cabeça de muita gente, o disco deve ser consumido por completo. Em uma ode contra a mesmice, a espanhola acerta de novo.
“The Life of a Showgirl” (Taylor Swift)
Repórter Ana Clara Andrade
Não deu outra! Taylor Swift se superou mais uma vez. Com um pop vibrante, estética glamourosa digna de grandes palcos e aquelas melodias chicletes que só ela sabe entregar, “The Life of a Showgirl” já nasceu com cara de fenômeno. O álbum mais despretensioso e divertido marca uma nova era da cantora, mais teatral, ousada e confiante, e reforça por que a loirinha segue no topo do pop mundial. No Brasil, o projeto logo caiu nas graças dos fãs, dominou as redes sociais e rendeu trends no TikTok, provando que, mais uma vez, Taylor sabe como transformar cada lançamento em espetáculo.
“No Escuro, Quem É Você” (Carol Biazin)
Repórter Eduardo Reis
O pop brasileiro viveu um ano discreto em 2025, mas os poucos nomes que se destacaram fizeram muito bonito, sobretudo as mulheres. Assim como Carol Biazin, que produz música boa há muitos e muitos anos, mas viu seu estrelato alcançar novas marcas. Além do hit “Amor Traumatizado”, a paranaense serviu um pop R&B muito poético e bem manjado, com canções românticas e sáficas que ficaram na ponta da língua dos fãs. Todo o reconhecimento é mais que merecido!
“I Said I Love You First” (Selena Gomez e Benny Blanco)
Repórter Letícia Campos
Ela tocou, é hit! Mesmo dedicada à atuação, Selena lançou o álbum “I Said I Love You First” em parceria, até então, com o seu noivo e produtor, Benny Blanco. Eles entregaram um projeto mostrando bem a fase atual: romântica. As faixas se dividem entre músicas dançantes, sexys e românticas, com parcerias como Gracie Abrams, além de videoclipes com uma pegada mais “caseira”. Após cinco anos desde o último álbum, o casal trouxe o que precisa para fazer um projeto bombar, inclusive rumores e fofocas sobre as possíveis histórias das letras das canções.
“Debí Tirar Más Fotos” (Bad Bunny)
Repórter Cadu Safner
Porto Rico e seus conflitos foram os protagonistas dentro e fora da América do Norte nos últimos meses, graças a Bad Bunny, que fez do álbum “Debí Tirar Más Fotos” um poderoso escudo e grito de guerra contra os Estados Unidos. Na capa, duas cadeiras monobloco vazias deram o recado: estão nos tirando daqui e usurpando o que é nosso. Há tempos não se via algo parecido! O projeto uniu a comunidade latina nos quatro cantos do mundo para debates que, historicamente, os americanos não deixavam sair à luz. O impacto no Brasil não ficou por menos. Pela primeira vez na história, um artista hispanohablante debutou nos charts por aqui. Quem entendeu o conceito do álbum, entendeu que a luta também é nossa. E como parte disso, os maiores prêmios do ano foram para “Debí Tirar Más Fotos”.






