26 novembro 2024

Nova pesquisa traz mais uma leva de péssimas notícias para o presidente Bolsonaro

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A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 9, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto para as eleiçõesde 2022 (46% para o petista contra 25% do mandatário). Além disso, o levantamento traz ainda uma série de más notícias para o capitão.

A avaliação negativa do governo Bolsonaro voltou a crescer, passando de 50% para 51% em relação à última pesquisa, de janeiro. Não sofreram oscilação as avaliações “regular” (25%) e “positivo (22%).

A percepção é ruim em todos os segmentos de sexo, região, escolaridade, idade, renda e religião. Os percentuais negativos são mais acentuados no Nordeste (61%), entre as mulheres (54%), no público de16 a 24 anos (56%), entre pessoas com até o ensino fundamental (54%), que ganham até dois salários mínimos (57%) e católicos (57%).

O pior desempenho de Bolsonaro é no combate à inflação: 80% dos entrevistados desaprovam a atuação do governo para conter a alta dos preços (18% aprovam e 1% não sabe/não respondeu). A margem é muitomaior do que a avaliação negativa de outros temas: 62% desaprovam o combate à corrupção (36% aprovam); 61% desaprovam a redução da violência (35% aprovam); 63% desaprovam a geração de empregos (33% aprovam).

Bolsonaro também tem a maior rejeição entre todos os postulantes: 66% dos entrevistados disseram que conhecem e não votariam no presidente (18% disse que conhece e votaria). Seu principal adversário, Lula, tem 43% de rejeição enquanto 36% afirmaram que conhecer e votar no petista.

O presidente também vê Lula com uma intenção de voto mais consolidada faltando oito meses para o pleito: 65% disseram que a escolha de voto em Bolsonaro é definitiva e 35% afirmaram que pode mudar de ideia caso algo aconteça. Com o petista, o voto é definitivo para 74% dos entrevistados (25% admitem poder mudar de ideia).

A economia é o maior ponto de preocupação do eleitorado: 35% dos entrevistados disseram que este é o principal problema do país hoje, com o desemprego à frente das preocupações. Além disso, 53% dos entrevistados afirmaram ter sentido uma piora na capacidade de pagar as próprias contas nos últimos três meses.

A pesquisa ouviu 2 000 eleitores entre os dias 3 e 6 de fevereiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é BR–08857/2022.

 

 

 

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