29 novembro 2024

Márcia Bittar já foi acusada de ser funcionária fantasma no governo do Amazonas

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Por Leonildo Rosas

Vendida como professora, a pré-candidata ao Senado Márcia Espinosa Bittar não tem um histórico de frequentar sala de aula e de muito menos de ter muito apreço pelo trabalho.

Até hoje, não há registro abonadores que dê nota 10 à mulher que, atropelando a tudo e a todos, quer levar um mandato de senadora.

Mas poucas coisas resistem à uma pesquisa no Google.

Foi o que o Portal fez.

Na pesquisa foi descoberto que o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) enviou, em janeiro de 2011, ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), uma Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa contra servidores e ex-servidores do Escritório de Representação do Estado do Amazonas em Brasília, durante o governo do atual senador Eduardo Braga (MDB).

Na ação, o MPE apontou a existência de funcionários ‘fantasmas’ no órgão, durante os anos de 2006 e 2008 e pediu a devolução de R$ 145.759,41 aos cofres públicos.

A ação assinada pelo promotor de Justiça Leonardo Abinader Nobre, apontou que a mulher do então deputado federal Márcio Miguel Bittar (PSDB-AC) recebeu sem trabalhar no escritório, durante 26 meses, um salário de R$ 3.229,77, correspondendo ao valor total de R$ 83.974,02. O promotor pediu a devolução do valor recebido. De acordo com o currículo de Márcia Bittar, ela exerceu a função de assessora parlamentar da representação do Amazonas em Brasília, de 2006 a 2009.

Também foram citados na ação, o então chefe do escritório de representação do Estado em Brasília, Mário Manoel Coelho de Mello, a chefe de gabinete do escritório Alessandra Amora Barchini e a assessora parlamentar Leila Keli da Silva.

De acordo com o MPE-AM, Alessandra Amora Barchini, assim como Márcia Bittar, deixou de comprovar o exercício de seu trabalho durante 19 meses, entre fevereiro de 2006 a setembro de 2008. A ação pediu que Alessandra devolva R$ 61.365,63 recebidos durante o período em que não assinou suas folhas de frequências.

 

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