O Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Acre continuam com sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo. O levantamento foi divulgado nessa quarta-feira (13).
A análise é referente ao período de 3 a 9 de julho e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 11 de julho.
Conforme os dados, 23 unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas 6 semanas: além do Acre, aparecem na lista: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. As demais apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.
Rio Branco também está entre as 19 capitais que apresentaram crescimento na tendência de longo prazo com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
O Acre contabiliza 12 mortes de crianças com doenças respiratórias. A última vítima foi uma bebê indígena de 1 ano, identificada como Rauani Kaxinawá. Ela morreu em Cruzeiro do Sul, no dia 29 de junho.