Um dos temas tratados na entrevista do ContilNet da candidata ao Senado Vanda Milani (Pros) nesta segunda-feira (12), foi o feminicídio. O Acre lidera o ranking entre os estados que mais mata e violenta mulheres no país há quatro anos.
Questionada sobre o que pretende fazer no Senado para mudar essas estatísticas, a candidata lembrou da época em que foi delegada e atuava como ‘conselheira’ entre os casais que brigavam ao ponto de procurar uma delegacia.
“Quando eu era delegada, o casal brigava e ia na delegacia, a gente dava um conselho, assinavam um termo e iam para casa, eu cansei de fazer casal voltar para casa de boa”, disse.
Vanda criticou a falta de delegacias na cidade, afirmando que sem ter a quem recorrer e disse ainda que cabe à mulher sair do relacionamento abusivo.
“O conselho que dou é, se o casal não está se dando bem, dá um jeitinho, vamos dar um tempo, separar e depois volta, mas não, continuam e a briga bate de frente e acabam matando e tem os problemas das facções também, quantas meninas se envolvem com gente de facção? Por quê? Porque não tem trabalho, não tem o que fazer e se veem querendo sair e tem um namorado que tá lá dentro e ela quer sair, ele não quer deixar e começa a briga e um acaba matando o outro”, disse a candidata afirmando que o maior problema está na falta de trabalho, “não fosse isso, não teríamos esse nível alarmante no estado”.
