31 outubro 2024

Acre tem quase 6 mil casos prováveis de dengue

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Até esta quarta-feira (19), o Acre registrou 5.989 casos prováveis de dengue em 2022, menos da metade do registrado no ano passado, número que chegou a 14.733, segundo dados da Secretaria de Saúde (Sesacre). A campanha nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e Chikungunya foi lançada nesta quinta-feira (20).

No Acre, este ano, o município de Cruzeiro do Sul foi o campeão no número de casos suspeitos, com 3.603 registros. A capital Rio Branco vem em segundo lugar, com 1.192 casos prováveis, seguido por Sena Madureira com 205, Assis Brasil com 190 e Marechal Thaumaturgo com 168. O menor índice de registros foi em Rodrigues Alves, com apenas três casos notificados.

O tema da campanha nacional é “Todo dia é dia de combater o mosquito”, lançada pelo Ministério da Saúde. O ministro Marcelo Queiroga, destacou a importância de mobilizar os cidadãos a participar efetivamente do combate. “Nós não temos como fazer isso sozinhos. Se não houver colaboração da sociedade, todos os anos vamos ter casos e casos de dengue”, ressaltou Queiroga no evento em Brasília.

Ainda segundo o ministro, a prevenção é a melhor forma de combater a doença e todo local de água parada deve ser eliminado, já que é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos. A campanha será vinculada na televisão, no rádio e na internet e trará tanto informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito quanto orientações sobre prevenção.

O Ministério da Saúde orienta que ações simples podem ajudar no combate ao mosquito, principalmente, no quintal de casa. Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.

Números

O número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% este ano, na comparação entre janeiro a outubro de 2022 e o mesmo período do ano passado. Em 2021, foram registrados 478,5 mil casos, número que subiu para 1,3 milhão neste ano. Levantamento do Ministério da Saúde aponta ainda 909 óbitos confirmados pela doença.

Em 2022, os casos de chikungunya também tiveram um aumento expressivo, 89,9%, em relação ao ano passado. Até outubro deste ano, 168,9 mil casos já haviam sido notificados no país. Já a zika indicou um aumento de 92,6% em 2022, mas nenhum óbito foi registrado pela virose.

Com informações da Agência Brasil

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