No último dia 16, o PROCON realizou uma ação em Sena Madureira para fiscalizar os preços das carnes bovinas nos açougues e supermercados da cidade, atendendo a uma solicitação do MPAC através do promotor de Justiça Daisson Teles. A ação recomendatória foi realizada através de visitas aos estabelecimentos para verificar se os preços praticados estavam em conformidade com as normas e leis vigentes.
Dos 21 estabelecimentos notificados a fornecer, no prazo de 10 dias, a planilha de preços atualizados da comercialização da carne e as notas fiscais da entrada e saída do produto, apenas três enviaram as planilhas. A informação foi confirmada pelo vereador Carlos Beliza (MDB) durante sua fala na sessão da última Terça (18) na câmara municipal. Isso significa que a grande maioria dos estabelecimentos não estão fornecendo informações claras e precisas sobre seus preços de venda ao órgão fiscalizador.
Diante disso, cabe questionar: não está faltando consciência por parte dos comerciantes em fazer sua parte? Afinal, é papel de todos cooperar para que a fiscalização seja efetiva e a população não seja prejudicada. A falta de interesse em fornecer as informações solicitadas pode indicar a tentativa de burlar as normas e leis, o que é inaceitável.
É importante destacar que a falta de transparência nos preços da carne pode prejudicar diretamente o consumidor final, que muitas vezes acaba pagando caro pelo produto. A transparência nos preços é um direito do consumidor e uma obrigação dos comerciantes, que devem garantir a qualidade do produto e preços justos.
Portanto, é necessário que os estabelecimentos se conscientizem da importância de fornecer as informações solicitadas pelo PROCON e colaborar para que a fiscalização seja efetiva. Afinal, a falta de transparência nos preços pode gerar prejuízos tanto para os consumidores quanto para os próprios comerciantes, que podem ter sua reputação prejudicada.
