De acordo com o IBGE, a elevação nos preços dos remédios foi o fator que mais contribuiu para a inflação em Rio Branco no mês de abril. Os produtos farmacêuticos sofreram um aumento médio de 5,06% durante esse período, juntamente com outros produtos e serviços, impulsionando o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), que mede a inflação oficial do país.
Embora os medicamentos tenham apresentado aumento em todas as capitais, em Rio Branco a alta foi significativamente maior. Em Aracaju, a segunda capital com maior inflação nesse segmento, o aumento foi de 4,78%.
No entanto, os medicamentos do grupo de “saúde e cuidados pessoais” não foram os únicos a subir de preço. Dos 16 itens do grupo “alimentação e bebidas”, oito registraram aumento em abril. Uma boa notícia é que os preços das carnes tiveram uma leve queda de -0,08%. Por outro lado, aves e ovos apresentaram um aumento de 1,23% na capital do Acre.
Em nível nacional, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram aumento em abril, sendo que o maior impacto, com 0,19 ponto percentual, e a maior variação (1,49%), ocorreram no grupo de saúde e cuidados pessoais. Em seguida, vieram os grupos de alimentação e bebidas (0,71%) e transportes (0,56%), contribuindo com 0,15 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. Os demais grupos variaram entre 0,08% em comunicação e 0,79% em vestuário.
A inflação em Rio Branco foi de 0,64% em abril. Segundo o IBGE, em relação ao grupo de saúde e cuidados pessoais (1,49%), a maior contribuição (0,12 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (3,55%), após a autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março. O item plano de saúde (1,20%) incorporou os reajustes mensais dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023. Além disso, os itens de higiene pessoal apresentaram uma desaceleração de 0,76% em março para 0,56% no IPCA de abril, influenciados principalmente pelos perfumes (-1,09%).
