A Polícia Civil do Acre, sob a determinação do Delegado-Geral Henrique Maciel, conduziu uma operação nos dias 18 e 19 de maio, com o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes em todo o estado. Durante os dois dias, cinco pessoas condenadas por prática de estupro foram detidas.
Os estupradores, capturados em Rio Branco, podem enfrentar uma pena de reclusão de 8 a 15 anos. A operação teve início no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O delegado da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Alberto Dalacosta, coordenou a ação, com o apoio do diretor de Polícia Civil da Capital e do Interior (DPCI), Pedro Paulo Buzolin. Além dos cinco presos, os policiais continuam em campo, e mais condenados por estupro podem ser apresentados nas próximas horas.
“Não permitimos que nenhuma pessoa, seja criança, adulto ou idosa, sofra situações em que sejam estupradas ou aliciadas, e que seus agressores fiquem impunes. A Polícia Civil trabalha incansavelmente para coibir essa prática, mas pedimos a ajuda dos cidadãos. Se alguém testemunhar ou conhecer alguém que esteja sendo vítima de abuso sexual, informe a polícia, entre em contato conosco que tomaremos as medidas cabíveis”, declarou o Delegado-Geral Henrique Maciel.
Os cinco indivíduos presos por estupro estão sob custódia da justiça e foram encaminhados ao presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco.
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi oficialmente instituído no Brasil pela lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, em memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina assassinada aos oito anos de idade em 1973. Araceli foi sequestrada em Vitória, Espírito Santo, enquanto estava a caminho de casa após a escola.
A última vez que a menina foi vista foi em um ponto de ônibus. Em 24 de maio do mesmo ano, um corpo foi encontrado atrás de um hospital infantil local, com marcas e indícios de violência sexual. Após alguns meses, foi confirmado que o corpo era o de Araceli.