No domingo (21), o corpo de um homem foi descoberto enterrado nas margens de um açude, em um ramal na Estrada da Transacreana, zona rural de Rio Branco. A família identificou a vítima como Francisco Silva Nascimento, de 57 anos, que estava desaparecido há quase dois meses.
O corpo estava em avançado estado de decomposição, dificultando o reconhecimento por meio das digitais. O Instituto Médico Legal (IML) coletou amostras para realização de exame de DNA, a fim de confirmar a identidade.
Após reconhecer os pertences da vítima, a família liberou o corpo para o enterro, porém, o IML mantém a designação de “não identificado” até a conclusão dos exames.
O G1 conversou com um parente de Nascimento, que preferiu não se identificar, e relatou como o corpo foi encontrado. A família recebeu uma denúncia anônima de uma pessoa que ouviu uma conversa em um bar na região da Transacreana, onde a vítima havia sido vista pela última vez na companhia de um casal.
“No domingo [21], recebemos uma ligação dessa pessoa que estava no bar quando ouviu a conversa do casal sobre o que havia acontecido com Francisco e como foi feito. Após algumas horas, ela entrou em contato conosco e nos contou o que ouviu”, relatou o familiar. Após receber a informação, a família acionou a polícia e solicitou acompanhamento até o local onde o corpo estava enterrado.
“Quando chegamos lá, encontramos um buraco coberto por entulho e barro, além de um odor forte, e foi então que o encontramos. Os bombeiros e o IML também foram acionados. Esse local fica próximo à residência desse casal”, disse o parente.
A vítima teria sido assassinada com golpes de facão. O corpo foi encaminhado ao IML e será sepultado na tarde desta segunda-feira (22). O G1 procurou a Polícia Civil para obter informações sobre as investigações e aguarda resposta até o momento da última atualização desta reportagem.
