Foto por: Ari Dias/AEN
Após circular no mundo por mais de duas décadas, a gripe aviária H5N1 teve os primeiros casos registrados no Brasil em aves migratórias ou silvestres. Ainda que os casos sejam raros, a doença pode ser transmitida para humanos e tem alta taxa de mortalidade: por volta de 52%.
Até o momento, três pessoas foram infectadas nas Américas: nos Estados Unidos, Equador e Chile.
Em entrevista a Natuza Nery, a repórter de agro do g1, Paula Salati, destaca que o foco é evitar que o vírus chegue aos aviários do Brasil, que é o principal exportador de carne e frango do mundo. O vírus é contraído pelo contato entre os humanos e as aves.
“É raro, mas é grave”, explica. “As aves expelem o vírus pelas fezes e secreções respiratórias. Essa contaminação se dá em situações em que não houve uma proteção respiratória ou ocular.”
Paula explica ainda por que o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência zoosanitária por seis meses. “É um estado de emergência para a saúde animal, não humana. Ele desburocratiza alguns processos da administração pública.”
Por: G1 – Podcast.