O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) do Brasil trouxe à luz uma realidade preocupante no estado do Acre: todos os seus 22 municípios estão abaixo da média nacional no quesito desenvolvimento sustentável. A avaliação é baseada em indicadores que abrangem uma variedade de áreas, visando medir o progresso das cidades na busca pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.
O IDSC, que opera numa escala de 0 a 100, tem uma média nacional de 46,8 pontos para as 5.570 cidades brasileiras. No entanto, os municípios acreanos encontram-se aquém dessa marca, com a cidade de Assis Brasil liderando a região ao somar 44,42 pontos. Rio Branco, a capital do estado, e Capixaba ocupam a segunda e terceira posições mais sustentáveis, com 44,21 e 43,33 pontos, respectivamente. Do outro lado da tabela, Sena Madureira (35,95), Acrelândia (37,58) e Feijó (37,80) estão entre as cidades com os piores índices de desenvolvimento sustentável no Acre.
Os indicadores abordam uma variedade de fatores, incluindo saúde, educação, renda, moradia, assistência social, igualdade de cor e gênero, acesso a água e saneamento, energia, segurança pública, e emissões, entre outros. Cada objetivo possui uma pontuação específica, contribuindo para uma pontuação geral que avalia o progresso em relação às metas da Agenda 2030 da ONU.
As pontuações entre 0 e 100 podem ser interpretadas como a porcentagem do desempenho ótimo, indicando a distância que cada município precisa percorrer para atingir esse nível. O IDSC fornece uma avaliação abrangente da distância que os municípios brasileiros precisam percorrer para atingir as metas e objetivos estabelecidos pela ONU até 2030. Com base em dados nacionais e oficiais atualizados, o índice pretende orientar políticas municipais, estabelecer metas e referências baseadas em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local.