Em um mundo cada vez mais conectado pela tecnologia, é comum ouvir histórias de amor que ultrapassam fronteiras e oceanos. Mas a história de Maiane, uma acreana de Sena Madureira, e Chucho, um mexicano, é uma daquelas que cativa e nos faz acreditar no poder do amor à distância.
Chucho, cujo nome completo é Jesus, como tradição no México dita, tem 37 anos e trabalha com vendas, possuindo uma pequena loja na feira local de sua cidade no México. Maiane, por outro lado, é natural de Rio Branco e reside em Sena Madureira há mais de 15 anos. Ela está prestes a concluir seu curso de Zootecnia no Instituto Federal do Acre (Ifac).
O que torna essa história tão especial é o modo como eles se conheceram: em um aplicativo de línguas, onde ambos praticavam idiomas estrangeiros. Esse encontro virtual deu início a um relacionamento que já dura 2 anos e 3 meses.
O casal provou que a distância física não é um obstáculo intransponível para o amor. Chucho já visitou Maiane no Acre três vezes. A primeira visita ocorreu em 2021, quando passou uma semana por aqui. A segunda visita demorou 10 meses para acontecer, mas durou um mês em 2022. E, finalmente, em 2023, após um ano de espera, Chucho está novamente no Acre, planejando passar cerca de 20 dias.
Para manter um relacionamento à distância, Maiane e Chucho enfatizam a importância da confiança e do respeito mútuo. Além disso, compartilham o mesmo propósito, o que é essencial para que o relacionamento funcione.
Chucho expressa seu desejo de construir uma base sólida antes de tomar decisões mais permanentes, como mudar-se para o Acre. Ele deseja criar estabilidade financeira e cuidar de sua mãe, pela qual é responsável. O casal também tem planos de casamento no horizonte, o que poderá facilitar questões de visto no futuro.
Essa história de amor transcende fronteiras geográficas e culturais, demonstrando que, com amor verdadeiro, determinação e planejamento, um relacionamento à distância pode ser bem-sucedido e recompensador. A trajetória de Maiane e Chucho é uma inspiração para todos nós, lembrando-nos de que o amor não conhece limites.