No primeiro semestre deste ano, o belga Arnaud Maldague embarcou em uma aventura desafiadora: percorrer cerca de 2.700 quilômetros navegando pelos rios da Amazônia brasileira.
Utilizando uma pequena embarcação e remos, o explorador começou sua jornada fluvial no Rio Branco, em Boa Vista, capital de Roraima, e seguiu até o Rio Solimões, no Amazonas. Além de muita disposição e coragem, Arnaud levava consigo os alimentos necessários, objetos pessoais e utensílios fundamentais para a aventura.
Para documentar essa jornada extraordinária, o explorador usou suas redes sociais como um diário de bordo, compartilhando cada local visitado e as experiências vivenciadas nas comunidades onde repousava e fazia amizades.
Após partir de Manaus, navegando pelo Rio Purus, Arnaud chegou ao município de Boca do Acre, onde teve a oportunidade de fazer amizades e conhecer um pouco da cultura do Santo Daime.
“Me sinto muito privilegiado por ter sido acolhido e poder descobrir o processo, sendo exposto a algo tão autêntico. Acredito que apenas arranhei a superfície de um vasto iceberg e, essencialmente, ainda tenho muito a aprender. Mesmo assim, me sinto abençoado! Lá, tive minha primeira experiência espiritual com o Daime. Ainda não sei se estou pronto para compartilhá-la, mas posso dizer que foi intensa, repleta de amor e energia positiva”, compartilhou Arnaud ao relatar sua estadia em Boca do Acre.
Prosseguindo em sua jornada, no domingo (24), Arnaud seguiu viagem em direção à capital acreana, navegando cerca de 300 quilômetros do Rio Purus ao Rio Acre.
“Espero chegar em 9 dias. Estou saindo do Rio Purus para o Rio Acre. Estou muito feliz por começar esta última etapa e gradualmente concluir minha jornada pelo rio”, declarou.
No sábado (30), o aventureiro passou pelo município de Porto Acre, ficando encantado com as plantações de melancia nas praias e barrancos do Rio Acre. Arnaud continua sua viagem em direção a Rio Branco, pelas águas do Rio Acre. Vale ressaltar que antes de iniciar essa expedição de canoa pelos rios da Amazônia brasileira, o explorador pedalou da Guatemala até Roraima, onde trocou a bicicleta pelos remos.