Segundo a pesquisa “Síntese dos Indicadores Sociais” divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (6), mais de 78 mil jovens no Acre, com idades entre 15 e 29 anos, não estudavam nem trabalhavam em 2022. A taxa de jovens nessa situação foi de 31,9%, representando uma redução em relação a 2021, quando era de 35,5%.
A nível nacional, a realidade é semelhante, com 22,3% dos jovens brasileiros (10,9 milhões) na mesma condição em 2022. As mulheres de cor ou raça preta ou parda compõem a maioria desse grupo, representando 43,3%, enquanto as brancas totalizam 20,1%. Entre os homens, 24,3% são pretos ou pardos, e 11,4% são brancos.
A redução no número de jovens nessa condição foi inferior à queda geral no total de jovens, resultando na taxa de 22,3% em 2022, a terceira menor da série. Em 2012 e 2013, as taxas foram ainda menores, registrando 21,8% e 22,0%, respectivamente.
Denise Guichard, analista da pesquisa, destaca que esse indicador é mais rigoroso em medir a vulnerabilidade juvenil do que a taxa de desocupação, pois abrange jovens que não estão ganhando experiência laboral nem qualificação, impactando suas possibilidades ocupacionais futuras.
Por IBGE.