19 abril 2024

Acre já tem 423 profissionais de saúde afastados por conta do novo coronavírus

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17 Abr de 2020 do YacoNews
Por Edmilson Ferreira


O Acre tem 20 profissionais de saúde afastados de seus postos de trabalhos e em tratamento após serem diagnosticados com a doença Covid-19, infectada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Os demais, cerca de 403, tiveram de deixar temporariamente o serviço por fazerem parte do grupo de risco à contaminação da doença provocada pelo vírus. O maior contingente de profissionais que testaram positivo para a Covid-19 se encontra em Rio Branco, onde 16 trabalhadores se afastaram. Acrelândia tem três e Bujari apenas um, segundo informou ao ac24horas a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde na manhã desta sexta-feira (17).

Conforme os profissionais vão se afastando ou mesmo sendo contaminados com a doença, as diretorias das unidades vão fazendo adequações, remanejando aqueles que estejam de folga e até os que já foram curados ou saíram da quarentena após apresentarem resultado negativo para a doença.

Os contaminados, até agora, são praticamente todos de áreas que não estão relacionadas aos testes e cuidados de pacientes com Covid-19. Essa é uma situação vista no país todo: ao menos 8.265 profissionais de saúde no Brasil estão afastados de suas funções em meio à pandemia do novo coronavírus. Esses funcionários precisaram deixar o trabalho porque apresentaram sintomas da doença ou porque fazem parte de algum grupo de risco.

Um levantamento da Folha de S. Paulo diz que depois de São Paulo, Rio e Distrito Federal, os estados que reúnem o maior número de profissionais afastados são: Mato Grosso, Acre, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina e Bahia.

“No Acre, 423 funcionários deixaram o trabalho por orientação da Secretaria de Estado de Saúde. Vinte tiveram testes positivos e o restante foi afastado por apresentar comorbidades”, informa o jornal. Os números foram confirmados pela Sesacre.


“423 afastados nossos são os que se enquadram no decreto do governador por portarem doenças crônicas. Não necessariamente eles estão com Covid-19”, esclarece a assessoria da Sesacre.

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