26 abril 2024

Membros do CV no Acre soltam fogos pela morte de Elias Maluco; polícia investiga caso

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Enlutados com a morte do fundador da organização criminosa Comando Vermelho, Elias Maluco, encontrado morto em uma cela do presídio federal de Catanduvas, na região oeste do Paraná na terça-feira, 22, membros da facção em todo Estado do Acre soltaram centenas de fogos na noite desta quarta-feira, 23, como uma forma de homenagem ao líder. A PF (Polícia Federal) diz que o caso indica suicídio, mas irá aguardar o resultado da perícia.

Em nota lançada nas redes sociais, os líderes da facção convocaram todos faccionados para soltar os fogos nos municípios e bairros “onde a semente de Elias Maluco foi plantada”. O ato de despedida dos membros da organização criminosa iniciou-se por volta das 19h e vários moradores escutaram as rajadas de fogos que em alguns bairros de Rio Branco chegou a durar cerca de 5 minutos.

O Segundo Distrito de Rio Branco inteiro ouviu os fogos, de acordo com relatos de internautas. Na região do Calafate, Mocinha Magalhães, Irineu Serra e Baixada da Sobral também foram relatados queima de fogos.

Em Cruzeiro do Sul, os fogos foram ouvidos por cerca de 10 minutos em pelo menos 10 bairros como o Remanso, Cobal, Telegrafo, Cohab, Saboeiro, Cruzeirinho Novo, Miritizal, 25 de Agosto, São José e Lagoa. Em Rodrigues Alves e Mâncio também foram relatados os estouros.

A reportagem procurou o delegado-geral de Polícia Civil, Josemar Portes, para confirmar se de fato a queima de fogos ouvida em todo o Acre era fruto de uma homenagem a um dos bandidos mais perigosos do país, mas o chefe de polícia não reconheceu. “De maneira alguma não reconhecemos. Não temos comprovação, nós trabalhamos com comprovação técnica derivada de uma investigação. Não temos essa comprovação. Repito, temos inquéritos, temos investigações em curso que apontam para atuação desses grupos, mas isso não é fato novo, mas os integrantes que estão atuando serão identificados e em breve os apresentaremos ao poder judiciário”, argumentou.

 

Ac24horas

Veja Mais