29 março 2024

Em sete anos, acreanos reduziram consumo de bebida alcoólica e cigarros, aponta IBGE

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De 2013 até 2019, o Acre registou uma redução tanto no consumo de bebidas alcoólicas, como no tabagismo. É o que mostra a quarta etapa da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, publicada na última quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, 12,8% da população com 18 anos ou mais costumava consumir bebida alcoólica uma vez ou mais por semana em 2019. Em 2013, esse percentual era de 14,9%.

A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, quando foi entrevistado pelo menos um morador com mais de 18 anos em 108 mil domicílios do país.

Ainda conforme os dados, esse hábito prevalecia entre 16,4% dos homens, taxa que cai para 9,4% entre mulheres. A edição anterior da PNS de 2013 identificou que esse percentual era o mesmo entre o público feminino, já com relação ao masculino naquele ano a taxa era de 20,9%.

No caso do álcool, o estudo revela que o consumo é bem mais difundido entre as pessoas com maior nível de escolaridade. Segundo o IBGE, 16,3% daqueles com ensino superior completo consomem bebida alcoólica uma vez ou mais por semana, percentual que cai a cada grau de instrução menor, até chegar a 9,1% para o público sem nenhuma instrução, ou ensino fundamental incompleto.

O IBGE também apurou que 13,7% das pessoas tinham praticado consumo abusivo de álcool nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa e parcela parecida, 12,2%, havia dirigido logo depois de beber nos 12 meses antes anteriores à abordagem do instituto.

Tabagismo

Revelando um cenário parecido, o tabagismo caiu no Acre. Segundo o IBGE, em 2019, cerca de 90 mil acreanos, 15,1% da população com 18 anos ou mais, eram usuárias de produtos derivados de tabaco. Em 2013, esse percentual era de 18,8%.

No ano passado, 19% dos homens fumavam, ao passo que, entre as mulheres, esse número cai para 11,5%. Em 2013, esses percentuais foram de 21,9% e 15,9%, respectivamente.

Para o tabaco, a correlação entre nível de instrução e grau de consumo foi diferente se comparada com o uso de bebidas alcóolicas. Só 4,4% dos mais instruídos fumavam em 2019, enquanto entre a faixa menos instruída, essa parcela chegou a 25,5%.

Por Iryá Rodrigues, G1 AC

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