25 abril 2024

Direita está dividida no Acre e PT tenta voltar ao poder, diz O Globo

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Uma longa reportagem do Jornal O Globo nesta terça-feira (23) traz uma avaliação do cenário eleitoral no Acre.

O prognóstico assinado pelo jornalista Daniel Gullino destaca a vitória de Gladson Cameli (Progressistas) em 2018, quando após cinco vitórias consecutivas do PT, foi eleito governador no primeiro turno, mas mostra que, se foi fácil em 2018, 2022 o cenário está modificado e uma reeleição de Gladson será um caminho ainda mais difícil do que foi sua primeira vitória.

“De um lado, a coligação que o elegeu se fragmentou e ele terá que enfrentar antigos aliados; de outro, disputará também com o ex-governador Jorge Viana (PT), que tenta retomar o domínio petista no estado”, diz trecho.

A reportagem cita que Cameli terá que enfrentar nas urnas dois aliados que foram eleitos junto com ele para o Senado: Marcio Bittar (União Brasil) e Sérgio Petecão (PSD).

“Agora, tanto Petecão quanto Bittar lançaram-se candidatos contra Cameli. Além disso, o governador ganhou um rival interno: o próprio vice, Major Rocha (MDB), que rompeu com o titular e articulou a candidatura de sua irmã, a deputada federal Mara Rocha (MDB), ao Palácio Rio Branco”.

Na leitura feita do cenário eleitoral acreano, o jornalista lembra que o Acre foi o estado que deu melhor votação proporcional a Jair Bolsonaro no segundo turno: foram 77% dos votos válidos. “Cameli manteve o apoio ao presidente, mas buscando se distanciar em alguns pontos, como a gestão da pandemia. Agora, precisará disputar os votos bolsonaristas com Mara Rocha e Bittar. Viana, por sua vez, aposta no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Petecão se diz neutro na disputa presidencial”

Quanto à Jorge Viana, a reportagem trata o candidato como competitivo. “A família Viana é uma das mais tradicionais no estado. Jorge e seu irmão, Tião, já foram governadores por dois mandatos cada um, além de terem sido senadores. Em 2018, contudo, Jorge não conseguiu se reeleger ao Senado, ficando em terceiro lugar”.

Veja Mais