26 abril 2024

No AC, donos de postos de combustíveis são orientados sobre vendas no período eleitoral para coibir compra de votos

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Com o objetivo de evitar a prática ilegal de compra de votos no período eleitoral, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) fizeram, nessa quinta-feira (25), uma reunião com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Gás Liquefeito de Petróleo e Lubrificantes do Acre (Sindepac) para traçarem medidas que devem ser adotadas no período eleitoral no estado.

Conforme informações da PF, a ação tem como finalidade adotar procedimentos de controle na venda de combustíveis aos candidatos, partidos políticos, doadores e cabos eleitorais, para evitar além da compra de votos, o abuso de poder político ou econômico, por meio da utilização indevida e indiscriminada de vales, cupons e requisições de combustíveis.

“Todo ano eleitoral, o sindicato procura estar em parceria com a justiça eleitoral, e a gente solicitou estas orientações. Lá foi possível a gente conversar com o juiz eleitoral sobre estas questões da venda do combustível e alinharmos de uma forma que os postos revendedores, tanto da capital como do interior possam fazer a venda sem cometer nenhuma infração”, disse o presidente do sindicato Delano Lima.

Durante o encontro que ocorreu na tarde dessa quinta, foram repassadas recomendações e orientações tanto aos donos de postos como ao sindicato sobre a venda e entrega de combustíveis para fins de campanha eleitoral.

“A importância é que demonstra que os órgãos junto com a iniciativa privada estão em sintonia para buscar uma eleição com lisura, sem problemas para o candidato como também para o empresário que é revendedor de combustível. Algumas orientações é que o posto revendedor faça um contrato de compra e venda de combustível com o candidato e que os postos quando forem emitir as requisições, elas devem constar o nome do candidato, placa do carro, valor, e RG e CPF do motorista do veículo”, pontuou.

Ainda de acordo com a PF, ficou definido que os pontos discutidos na reunião estarão em uma recomendação que deve publicada pelo MP, para nortear a atuação da categoria, durante o período eleitoral.

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