Quem é Mailza? O que mantém de pé a mulher simples, do interior, que se tornou Senadora da República e é a candidata a vice-governadora escolhida pelo governador do Acre? O que garante a ela vitória nas muitas batalhas travadas na política? Essas são algumas das perguntas do momento nos bastidores.
Sucedendo Gladson Cameli, Mailza mostrou que é muito mais que uma suplente. Nas eleições de 2020, sustentou as maiores candidaturas do Acre. Em Brasília, defendeu com unhas e dentes o povo do Estado. Em 2022, ganhou o aval da executiva nacional para ser a senadora oficial do partido do governador, e logo após, recebeu o convite para ser candidata a vice-governadora da chapa. A decisão já foi dada. Ainda assim, não é respeitada.
O pedido do governador parecia o pedido do povo: após o anúncio de Mailza, pesquisas registradas e de consumo interno revelaram que a aceitação da chapa tomou forma animadora para membros do Palácio. A última pesquisa Ipec coloca Gladson com 51% das intenções de voto ainda no primeiro turno, fato que levou o jornal Extra a dizer que Gladson pode ser o governador reeleito já neste dia 2 de outubro.
Como tudo na vida de Mailza é desafiador, logo surgiram as notícias que a colocavam como quem estava prejudicando a chapa, e sugerindo que Mailza esteja inelegível. Não há elementos para isso, como já esclarecido e noticiado pela imprensa. A coligação, o governador Gladson, correligionários em Brasília como o ministro Ciro Nogueira, já se manifestaram em favor da senadora, ressaltando sua importância na chapa e o desejo de que Mailza seja consolidada vice.
Mailza já provou que é forte, que não arreda, que não foge – apesar de seu jeito doce. Agora, enfrenta mais uma luta, da qual o Acre espera que saia vitoriosa. Essa é a política que Mailza sempre abominou: a política do jogo sujo, das traições, dos jogos de poder. Nós teremos a oportunidade de, nestas eleições, varrer essa política das nossas vidas.