Cerca de 90 detentos do Presídio Antonio Amaro Alves, em Rio Branco, encontram-se fortemente armados e controlando a unidade penitenciária. Segundo informações do Ecos da Notícia, esses criminosos são considerados líderes das facções que têm aterrorizado o estado do Acre, e o motivo da revolta seria a falta de comunicação com o diretor da prisão.
A situação tornou-se extremamente tensa, já que os detentos conseguiram realizar uma manobra arriscada, tomando posse da sala de armas do presídio, onde se encontram cinco fuzis, 30 pistolas e pelo menos 200 munições.
Agravando ainda mais a situação, os detentos fizeram dois Policiais Penais como reféns. Há informações indicando que um dos policiais teria sido ferido durante a rebelião, porém, até o momento, não foi confirmado se ele é um dos reféns que estão sob controle dos criminosos.
A reação às ações dos detentos não se fez esperar, com o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) mobilizado e presente no local, buscando conter a situação de alto risco. Viaturas da Polícia Militar têm sido constantes na estrada do barro vermelho, via de acesso ao presídio, onde as forças de segurança estão concentradas para evitar qualquer tentativa de fuga ou reforço aos detentos rebelados.
A tensão e a preocupação aumentam à medida que familiares dos detentos se aglomeram nas proximidades do presídio, e a Polícia precisou fechar a estrada como medida de segurança.
O governo estadual ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação, mas é evidente a gravidade do incidente, que demanda ação imediata e coordenada das autoridades para garantir a segurança dos reféns, restabelecer a ordem na unidade prisional e preservar a integridade dos cidadãos no entorno da área afetada.
As autoridades estão trabalhando para resolver a crise de maneira pacífica, mas a complexidade da situação exige cautela e planejamento adequado para garantir o bem-estar de todos os envolvidos. A população de Rio Branco e do Acre permanece em alerta, aguardando desdobramentos e informações oficiais sobre o desfecho dessa rebelião.