Oriundo do rio Caeté, em Sena Madureira, o coordenador da 4ª Ciretran, Francisco Maia, aproveitou o feriado prolongado para visitar algumas comunidades e ver de perto a realidade dos moradores. Durante a viagem, ele constatou várias dificuldades enfrentadas pelos ribeirinhos.
De acordo com Francisco Maia, os obstáculos vão desde a queda no preço do gado até a falta de um veículo para o escoamento da produção. “Estive em algumas comunidade do caeté para verificar a viva-voz as dificuldades dos moradores. Muitos estão sofrendo em virtude da queda significativa no preço do gado. Outros voltaram a cortar seringa, visto que, a borracha melhorou de preço. Eles reclamam também a falta de um local para armazenar seus produtos quando chegam na cidade. O fato é que esses moradores precisam de um olhar mais atento das nossas autoridades”, frisou.
Sobre a falta de um veículo público para escoar a produção, Francisco Maia constatou que alguns ribeirinhos tem que pagar até 900 reais de frete. “Infelizmente a Secretaria Municipal de produção não tem um carro disponível e isso prejudica muito. O frete para algumas localidades varia de 600 a 900 reais. Neste ano, a produção de melancias foi grande e os ribeirinhos tiveram que tirar do próprio bolso para pagar o frete”, lamentou.
Francisco Maia disse que as autoridades precisam buscar alternativas para levar melhorias ao homem do campo que vem sofrendo muito ultimamente.