14 outubro 2024

Biden confirma que norte-americanos foram sequestrados pelo Hamas e alerta outros países para não se envolverem na guerra

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O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, se pronunciou sobre a guerra de Israel com o Hamas nesta terça-feira (10). Ele confirmou que norte-americanos foram sequestrados pelo grupo terrorista e alertou outros países para não se envolverem no conflito.

“Nesse momento, precisamos ser muito claros: nós estamos ao lado de Israel e vamos fazer de tudo para que Israel possa se defender contra esse ataque”, disse Biden.

O presidente dos EUA também disse que enviará verbas para o governo israelense.

“Estamos aumentando a assistência militar adicional, incluindo munições e interceptadores para reabastecer [o] Domo de Ferro”, disse ele. “Vamos garantir que Israel não fique sem estes recursos críticos para defender as suas cidades e os seus cidadãos.”

Conversa com Netanyahu

Mais cedo, o presidente conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu para falar sobre como deverá ser o apoio dos EUA na guerra entre Israel e o Hamas.

Biden não deu muitos detalhes sobre o telefonema. Ele afirmou que eles discutiram a coordenação para dar apoio a Israel com o propósito de impedir “atores hostis” e proteger pessoas inocentes.

No sábado (7), o Hamas, um grupo terrorista, fez um ataque-surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis.

Na terça-feira, o governo dos EUA afirmou que não pretende enviar soldados para Israel, mas afirmou que vai defender os interesses americanos na região.

O governo dos EUA também divulgou um comunicado em que afirma que apoia Israel e repudia o Hamas.

Pelo menos 14 cidadãos dos EUA morreram nos confrontos, de acordo com Biden, mas o número pode aumentar porque ainda há outros americanos que estão desaparecidos.

Irã e Hamas
No domingo, o “Wall Street Journal” publicou uma reportagem em que dizia que o Irã participou do planejamento do ataque-surpresa a Israel junto com o Hamas.

Na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que “sem dúvida há um grau de cumplicidade” do Irã no apoio ao Hamas, mas afirmou que o governo dos EUA não tem evidências de que o Irã esteve diretamente envolvido na organização do atual ataque.

Kirby disse a jornalistas que a Casa Branca espera mais pedidos relacionados à segurança de Israel e tentará cumprir as demandas o mais rápido possível.

Ele também afirmou que “é muito cedo para dizer que pisamos no freio” nos esforços para normalizar relações entre Arábia Saudita e Israel, mas que essa diplomacia ainda deveria ser encorajada.

Via G1

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