Nesta segunda-feira 30, começaram a chegar em Rio Branco os familiares de quatro das 12 vítimas que faleceram na queda de uma aeronave ocorrida no último domingo (29), próxima à pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco. Os parentes, vindos em um voo da empresa ART Taxi Aéreo, responsável pela aeronave acidentada, foram recebidos por uma equipe da Secretaria de Saúde do estado (Sesacre). Em um estado emocional bastante sensível, optaram por não conceder entrevistas à imprensa.
A Polícia Técnica Científica do Acre ainda não estabeleceu um prazo para iniciar o processo de identificação e liberação dos corpos. Dada a condição dos corpos, a perícia busca realizar a identificação por meio de exames de DNA e auto-reconhecimento. O diretor-geral do departamento de Polícia Técnica Científica, Mário Sandro Martins, informou que amostras dos restos mortais das vítimas já foram coletadas para este fim.
Estefânia Pontes, coordenadora do Núcleo de Serviço Social do Complexo Regulador da Sesacre, explicou o propósito da equipe presente no local para acolher os familiares: “Estamos aqui para oferecer o primeiro suporte. Montamos uma equipe com duas psicólogas e eu, como assistente social. Já estivemos aqui ontem, coletando todas as informações dos passageiros. Esta é uma situação trágica e extremamente desafiadora para as famílias e para todos nós que estamos envolvidos, visando proporcionar suporte a elas. Agora, estamos prontos para receber quatro famílias e oferecer apoio, considerando não apenas as necessidades sociais, mas também as necessidades emocionais destas famílias, em um momento de grande dor, no qual podem ser necessários procedimentos de reconhecimento dos corpos ou exames de DNA. A Sesacre está disponibilizando nossa equipe profissional para acompanhar e prestar suporte a essas famílias”.
Sergio Bents, diretor de segurança operacional da ART Táxi Aéreo, destacou o apoio prestado pela empresa desde o momento do acidente: “Desde o acidente, acionamos nosso plano de assistência aos familiares das vítimas, um plano que está coordenado com nossa base principal e secundária. Desde o primeiro momento, temos fornecido suporte, trazendo todos para Rio Branco para coleta de DNA, disponibilizando hospedagem, transporte e alimentação, conforme nosso plano”.
Os procedimentos de identificação das vítimas continuam sendo realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco, enquanto as famílias aguardam por notícias e apoio neste momento delicado.