A polícia começou a investigar o casal no dia 2 de outubro, quando uma das vítimas procurou a delegacia para denunciar o abuso sofrido. Até o momento, os investigadores colheram depoimentos de nove vítimas, ente homens e mulheres. Há suspeitas de que os crimes eram praticados há pelo menos 10 anos, porque uma das vítimas disse ter sido abusada em 2013.
Conforme a investigação, o pastor dizia ser “pai espiritual” dos fiéis e usava a fé das vítimas para praticar os abusos, ao, supostamente, “incorporar um anjo”. A esposa dele é suspeita de “confortar” os fiéis após os abusos, e garantir que eles não denunciassem o líder religioso. Ela não participava diretamente dos atos libidinosos, mas “apoiava” o marido.
Ele usava dessa vulnerabilidade dessas vítimas para cometer os atos libidinosos e ter conjunção carnal, inclusive alguns na frente da esposa. Delegada Isabella Joy
As vítimas do casal eram principalmente pessoas com problemas emocionais ou enfermidades, porque o pastor considerava “mais fácil” manipulá-las. Conforme a delegada, o líder religioso não tinha “um perfil de idade, de forma ou sexo”. Ela também disse acreditar que existem outras vítimas, mas que elas estão com medo de denunciar.
O casal ludibriava as vítimas com um suposta “campanha de oração” em que Vanderlei “incorporava um anjo”. O “anjo” dizia poder ajudar as vítimas a resolverem seus problemas, desde que elas adotassem um comportamento de submissão e cumprisse as ordens dadas pelo pastor.
A maioria das vítimas é do sexo feminino e as idades variam de 30, 60, 59 anos. A esposa do pastor estava presente durante alguns desses abusos. Delegada Isabella Joy
Via UOL