De acordo com o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estado do Acre continua a registrar uma tendência de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), situando-se entre os estados brasileiros com um sinal de expansão a longo prazo. O relatório abrange a semana epidemiológica 42, compreendida entre os dias 15 e 21 de outubro.
As informações se baseiam nos dados fornecidos até o dia 24 de outubro, integrados ao Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). No cenário de longo prazo, o Acre registra uma alta de 95%, considerando as últimas seis semanas. Entretanto, a análise de curto prazo, referente às últimas três semanas, indica uma tendência de estabilidade ou oscilação para o estado.
Segundo o levantamento, cinco unidades federativas evidenciam um crescimento nos casos de síndromes respiratórias a longo prazo: além do Acre, estão o Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As demais regiões demonstram sinais de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo.
O boletim ressalta que, no Acre, o crescimento é leve, sendo impulsionado principalmente pelos casos de síndromes respiratórias em crianças.
Nos últimos quatro períodos epidemiológicos, a prevalência dos casos com resultados positivos para vírus respiratórios mostrou-se distribuída da seguinte forma: 1,7% para Influenza A, 0,4% para Influenza B, 8,3% para vírus sincicial respiratório e 58,4% para o SARS-CoV-2 (COVID-19).
Além disso, Rio Branco figura entre as seis capitais que apresentaram uma tendência de crescimento a longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 42. Juntamente com a capital acreana, estão nesse grupo: Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo (SP).