Você sabia que a safra da castanha não só contribui para a geração de trabalho, mas também aquece a economia de Sena Madureira? Cada lata deste tesouro amazônico está sendo comercializada por uma média de R$ 50, e a disputa acirrada entre compradores no porto de Sena Madureira atesta a fervorosa demanda por esse produto.
Por séculos, um ciclo natural se repete entre os meses de novembro e março na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Durante esse período, centenas de milhares de ouriços caem de alturas impressionantes até tocarem o solo, carregados de castanhas. A coleta dessas amêndoas não apenas movimenta a economia local, mas também fortalece uma das mais tradicionais atividades extrativistas, que é passada de geração em geração, reafirmando o valor inestimável da floresta em pé.
Em 2022, a castanha conquistou o posto de terceiro produto mais exportado no Acre. Entre janeiro e dezembro, as vendas dessa amêndoa totalizaram incríveis US$ 9,7 milhões. Esse montante significativo não só impulsionou a economia local, mas também contribuiu para que a balança comercial fechasse o ano com um saldo positivo de US$ 5,2 milhões.
Esses números evidenciam a importância econômica da castanha para a região, demonstrando como essa atividade extrativista é crucial para a geração de renda e o desenvolvimento sustentável. Além disso, ressaltam a necessidade de valorizar e preservar os recursos naturais da Amazônia, promovendo uma economia mais inclusiva e sustentável em Sena Madureira e em toda a região.