A compreensão de que a Terra é um planeta que gira ao redor do Sol é um conhecimento antigo, porém essencial. Em tempos de desinformação e fake news, é importante reforçar essa realidade. A Terra é um planeta com uma forma que se aproxima de uma esfera (chamada de “geóide”), girando em torno de si mesma e também ao redor do Sol. Esse movimento de rotação define um eixo, que por sua vez estabelece o plano do equador terrestre.
Além da rotação, a Terra realiza um movimento de translação ao redor do Sol ao longo do ano, o que define o plano da órbita da Terra, chamado de plano da Eclíptica. Esses movimentos são fundamentais para entendermos eventos astronômicos como os equinócios.
Historicamente, nossa compreensão do sistema solar evoluiu. Antigamente, o modelo geocêntrico era dominante, com a Terra vista como o centro do Universo. No entanto, o astrônomo Nicolau Copérnico revolucionou essa visão ao propor o modelo heliocêntrico, colocando o Sol no centro do sistema solar e mostrando que a Terra é apenas mais um planeta que orbita ao seu redor.
Os equinócios são momentos importantes nesse contexto. São pontos em que o Sol parece estar parado (solstícios), marcando o início das estações do ano. No equinócio de março, que ocorre próximo desta data, temos o início do outono no Hemisfério Sul e da primavera no Hemisfério Norte. O termo “equinócio” refere-se às “noites iguais”, quando a duração do dia e da noite é a mesma.
A Páscoa, uma das festas religiosas importantes nesta época, é celebrada no primeiro domingo após a primeira Lua cheia após o equinócio de março, de acordo com a tradição cristã. Isso demonstra como eventos astronômicos como o equinócio influenciam festividades culturais e religiosas.
No Brasil, sendo um país tropical, os efeitos climáticos do outono não são tão marcantes como em regiões de clima temperado. No entanto, compreender os ciclos astronômicos nos conecta com a trajetória da Terra no espaço, viajando a uma velocidade de cerca de 30 km/s ao redor do Sol.
Via CNN Brasil.
