O Acre está enfrentando uma escassez de vacinas contra a gripe, com a previsão de que uma nova remessa só chegue em outubro deste ano, coincidindo com o início de uma nova campanha de vacinação. Essa situação ocorre após o encerramento da campanha anterior e o esgotamento dos estoques disponíveis.
No ano passado, o Ministério da Saúde optou por antecipar a campanha de vacinação contra a gripe no Acre, uma medida que faz parte da estratégia de microplanejamento em conjunto com estados e municípios. Tradicionalmente, essa campanha ocorre entre os meses de abril e maio em todo o país.
A antecipação teve como objetivo fortalecer e ampliar o acesso à vacinação, considerando as diversidades regionais e direcionando esforços para alcançar uma cobertura vacinal mais abrangente.
Após o término da campanha, o Acre ficou sem estoques de vacinas contra a gripe. A coordenadora do Programa Nacional de Imunização no Acre (PNI/AC), Renata Quiles, explicou que a nova remessa está prevista apenas para outubro, coincidindo com o início da próxima campanha de vacinação.
Em 2023, o Ministério da Saúde adotou a Campanha de Vacinação contra Influenza por Regiões, considerando a sazonalidade de cada região do Brasil. Para a Região Norte, onde o clima favorece a circulação de vírus respiratórios entre dezembro e março, a campanha está prevista para setembro/outubro.
Durante a última campanha, a meta era vacinar 317.504 pessoas nos grupos prioritários, visando reduzir complicações, internações e mortalidade relacionadas à gripe. No entanto, a cobertura vacinal ficou abaixo do esperado, com apenas 24,55% de crianças de 6 meses a menores de 6 anos vacinadas, dentre outros números que também não atingiram as metas estabelecidas.
Em 2024, até o momento, foram registrados 1.189 casos de síndromes gripais no Acre, com um destaque significativo para o mês de janeiro, que contabilizou 778 casos apenas nos primeiros 31 dias do ano.
Essa situação evidencia a importância da conscientização sobre a vacinação e da adoção de estratégias eficazes para garantir a disponibilidade e o acesso às vacinas, especialmente em regiões que enfrentam desafios logísticos como o Acre.
Com informações do site Contilnet.