No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, o Acre apresentou uma redução de 15,2% nos casos da doença em 2023. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), foram notificados 5.204 casos no ano passado, comparado a 6.139 casos em 2022.
O estado figura entre os que possuem as maiores taxas de malária, representando 3,9% do total de casos registrados na região amazônica. Junior Pinheiro, chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, mencionou que o Acre está comprometido com o Plano Nacional de Eliminação da Malária, visando erradicar a doença do território brasileiro até 2035.
Os municípios com maior incidência da malária são Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, localizados no Vale do Juruá. Somente nos primeiros três meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos, sendo 95,3% deles registrados nessas localidades.
A malária é uma doença transmitida por parasitas através da picada do mosquito Anopheles infectado, também conhecido como mosquito-prego. Os sintomas incluem calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço, entre outros.
O tratamento é realizado em regime ambulatorial, com medicamentos disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A prevenção envolve medidas individuais, como o uso de mosquiteiros e repelentes, e ações coletivas, como a limpeza de criadouros e controle da vegetação aquática.
Com informações da Agência de Notícias do Acre.