3 maio 2024

Estudo aponta redução de mortes por choques elétricos no Acre em 2023

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No decorrer do ano de 2023, sete pessoas perderam suas vidas no Acre devido a choques elétricos, revela um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), com dados fornecidos pela Energisa Acre.

No total, foram nove acidentes por choques elétricos registrados em todo o estado no ano passado. Este número destaca uma redução significativa em comparação com anos anteriores, quando o Acre liderou as estatísticas nacionais de mortes por choque elétrico.

Em 2022, o Acre apresentou a maior taxa de mortes por choque elétrico do país, com uma taxa de 9,79 mortes para cada milhão de habitantes. Em contrapartida, São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, com aproximadamente 47 milhões de habitantes, registrou uma taxa muito menor, de apenas 1,32 mortes por milhão de habitantes no mesmo ano. No total, nove pessoas perderam a vida no Acre em decorrência de choque elétrico em 2022.

“O Acre saiu do primeiro lugar para o quinto em relação à proporção de acidentes por habitante. Foi uma evolução muito boa, muito fruto do trabalho que fazemos de conscientização junto à população, mostrando os riscos da rede elétrica. Porém, ainda temos dados alarmantes”, ressaltou Gabriella Mendes, coordenadora de segurança da Energisa Acre.

Os principais acidentes ocorrem dentro de residências e envolvem eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Fora das residências, os acidentes mais comuns acontecem durante o manuseio de bombas d’água.

Falhas na isolação de tomadas, fios descobertos e instalações provisórias estão entre os principais fatores que contribuem para esses acidentes no estado. “Precisamos ficar atentos às instalações elétricas dentro de casa, não superlotar os adaptadores, comprar sempre materiais com selo de qualidade e também ter cuidado com bombas d’água”, enfatizou Mendes.

Ela também orientou os moradores a não mexerem em fios elétricos partidos ou no poste de energia quando houver falta de luz, destacando que apenas os colaboradores da Energisa estão autorizados a mexer na rede elétrica.

 

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