26 julho 2024

Chuvas no RS: recuperação de estradas custará R$ 2,5 Bi; ministério lista 66 obras emergenciais

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A recuperação da malha rodoviária no Rio Grande do Sul após as fortes chuvas deve demandar cerca de R$ 2,5 bilhões, segundo estimativas das autoridades gaúchas e do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória no sábado (11) liberando aproximadamente R$ 1,2 bilhão como crédito extraordinário para esse propósito.

Os recursos serão direcionados principalmente para as rodovias federais que cortam o estado, com foco especial na BR-116, BR-290 e BR-470.

Segundo informações fornecidas à CNN por membros da sala de situação no Palácio do Planalto, o governo do Rio Grande do Sul estima que mais R$ 1 bilhão será necessário para recuperar as estradas estaduais. Além disso, as concessionárias responsáveis por trechos sob gestão privada devem contribuir com cerca de R$ 300 milhões, realizando os investimentos necessários na recuperação das vias e posteriormente solicitando reequilíbrio econômico-financeiro de seus contratos.

A CNN teve acesso à lista completa das obras que serão realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, com base no crédito extraordinário disponibilizado pela medida provisória.

No total, estão programadas 66 intervenções na malha federal. A maior delas visa corrigir deslizamentos de terra na pista da BR-158 nos municípios de Santa Maria e Itaara, causando obstrução total do tráfego. As obras envolvem a construção de contenções junto aos taludes, uso de concreto projetado e reforço do solo com grampos de tirantes e muros de contenção a jusante, de acordo com as especificações do Ministério dos Transportes.

Outra intervenção significativa ocorrerá na BR-470, em Bento Gonçalves, onde a pista foi danificada em vários pontos. Problemas semelhantes também foram identificados em Veranópolis ao longo da mesma rodovia, e os recursos já estão assegurados para a execução dos trabalhos.

Via CNN Brasil.

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