13 fevereiro 2025

MP pede e justiça decreta prisão preventiva de atirador da Guascor em Sena Madureira

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Na tarde desta quinta-feira (13), a Polícia Militar prendeu Marcos Vinícius Furtado da Silva, 29, acusado de balear duas pessoas em janeiro deste ano, no estacionamento da Guascor que fica na BR-364, entrada de Sena Madureira.

A Justiça decretou a prisão preventiva do autor, a pedido do Ministério Público, por meio do promotor de Justiça Júlio César de Medeiros.

Em um primeiro momento, a delegada de Polícia Civil, Rivania Franklin, responsável pelas investigações, não pediu a prisão preventiva do acusado, por entender que não haviam elementos suficientes que pudessem ensejar tal medida.

Todavia, o promotor de Justiça divergiu desse entendimento, e representou pela decretação da prisão preventiva, visando a garantia da ordem pública e a fim de assegurar a aplicação da lei penal.

Para o pedido da prisão preventiva, o Ministério Público levou em consideração a gravidade concreta do caso, visto que o local estava repleto de pessoas, e as vítimas atingidas ficaram em estado grave de saúde, e precisaram ser transferidas para Rio Branco.

Em todo esse contexto, destaca-se também o papel crucial da Polícia Militar, que conseguiu identificar o autor dos disparos, logo após os fatos, logrando êxito em apreender a arma de fogo utilizada no crime, sendo uma pistola.

Na oportunidade, o MP também já ofereceu denúncia contra o acusado, pelos crimes de dupla tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, e por dificultar a defesa da vítima, além do crime de porte ilegal de arma de fogo.

Além disso, o MP denunciou outras duas pessoas (esposa e amiga do autor), pelo crime de falso testemunho, com aumento de pena, por supostamente terem alterado a verdade dos fatos durante a investigação criminal.

A prisão do autor se configura como uma resposta à sociedade, já que o crime causou repercussão social, e foi disseminado no município que o autor supostamente ficaria impune.

O caso “Guascor” ocorreu no dia 19 de janeiro deste ano, num local que vinha sendo usado com frequência por moradores, que faziam uma espécie de “festa” com som automotivo e bebidas álcoolicas aos finais de semana.

O MPAC também acionou a empresa, para isolar o local, colocar placas de advertência, câmeras e refletores.

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