
A Polícia Civil do Acre (PCAC) deflagrou, na manhã desta terça-feira (29), uma grande operação no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, como parte das investigações sobre o assassinato brutal de Yara Paulino, ocorrido em 24 de março deste ano.
A ação, coordenada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e da Força Nacional, resultou no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva.
Segundo a Polícia Civil, todos os presos têm participação direta ou indireta na tortura e posterior linchamento de Yara. Entre os detidos está o ex-companheiro da vítima, apontado como presente no momento das agressões. Três mulheres também foram presas, suspeitas de integrar o grupo que praticou as agressões físicas antes do homicídio.
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Durante a operação, aparelhos celulares foram apreendidos com os investigados e serão submetidos à perícia para aprofundar as investigações. A polícia também apura a ligação dos presos com uma organização criminosa que atua na região.
O delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Henrique Maciel, reforçou o compromisso da instituição com a elucidação do caso. “Estamos tratando esse crime com a seriedade e urgência que ele exige. Nossa prioridade é responsabilizar todos os envolvidos e garantir justiça à vítima e à sua família”, afirmou.
Responsável pelas investigações, o delegado Leonardo Ribeiro, titular da DHPP, destacou o impacto da ação. “O caso da Yara chocou a sociedade. As prisões de hoje são fruto de um trabalho rigoroso de investigação e cooperação entre setores da Polícia Civil. Seguimos firmes na missão de esclarecer todos os fatos e encontrar a criança desaparecida com vida”, disse.
A filha de Yara, uma criança que estava com a mãe no dia do crime, segue desaparecida. As autoridades trabalham com a hipótese de que ela esteja viva, mas optam por manter os detalhes em sigilo para não comprometer as buscas.