21 outubro 2025

Com aumento de casos e 29 mortes por síndrome respiratória, Rio Branco decreta situação de emergência

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Rio Branco enfrenta aumento nos atendimentos de doenças respiratórias — Foto: Acervo EP

A cidade de Rio Branco enfrenta um cenário preocupante em relação às doenças respiratórias. Até o fim de maio, o município já havia registrado 29 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e mais de 18 mil atendimentos relacionados a problemas respiratórios. Diante do avanço dos casos, a Prefeitura decretou situação de emergência nesta sexta-feira (11). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e terá validade de 180 dias.

Segundo dados divulgados, a capital enfrenta a circulação simultânea de diversos vírus respiratórios, entre eles Rinovírus, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza A e B, Adenovírus e SARS-CoV-2, com uma taxa de positividade de 51,3% nas amostras analisadas.

Das 29 mortes registradas por SRAG, seis foram em decorrência da Covid-19. Os demais óbitos foram causados por outros vírus respiratórios ou por causas não especificadas, com maior incidência entre pessoas com comorbidades.

O número de internações também chama a atenção: quase 500 pessoas precisaram de atendimento hospitalar. Desse total, 42,1% eram crianças com menos de dois anos e 18% eram idosos acima de 60 anos.

A Prefeitura informou que todas as ações e serviços de saúde para enfrentamento da emergência serão coordenados pela Secretaria Municipal de Saúde, com possibilidade de apoio administrativo e financeiro de outros órgãos municipais.

O decreto também autoriza a contratação, sem licitação, de bens e serviços considerados essenciais para o enfrentamento da crise, além de estabelecer uma série de medidas para conter o avanço das doenças respiratórias.

Veja as principais medidas previstas no decreto:

  • Ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde;

  • Contratação emergencial de profissionais de saúde;

  • Aquisição emergencial de insumos e equipamentos;

  • Parcerias com entidades estaduais e federais para reforço técnico, financeiro e operacional;

  • Adoção de ações preventivas e de mitigação de desastres ambientais que possam impactar a saúde pública.

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